O Exército Brasileiro decidiu barrar qualquer manifestação em frente a seus quartéis durante o feriado de 7 de setembro. A ordem foi confirmada por um general à reportagem do Metrópoles, que afirmou que a determinação partiu diretamente do comandante da Força, Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Segundo o oficial, a medida visa impedir a retomada de movimentos semelhantes aos que ocorreram após as eleições de 2022. “A tolerância zero é importante para que não haja outros movimentos em frente ao quartel”, declarou. Ele também reforçou que as Forças Armadas “não são políticas”.
Embora a proibição já existisse, ela foi flexibilizada no fim de 2022, quando apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) organizaram protestos em frente a quartéis por todo o país. O acampamento mais emblemático ocorreu no Quartel-General do Exército em Brasília, onde manifestantes permaneceram por 71 dias, entre orações, discursos radicais e supostos planos golpistas.
O episódio culminou no 8 de Janeiro, quando 1.927 pessoas foram conduzidas do QG à Academia Nacional da Polícia Federal. Durante esse período, o local se tornou palco de encontros entre empresários, autônomos, aposentados, grupos armamentistas e militares reformados. Embora barracas tenham sido montadas por toda a extensão do quartel, muitos dos participantes dormiam fora do local e retornavam diariamente para os atos.
A repressão aos protestos também ocorre em meio às investigações sobre o chamado “núcleo crucial do golpe”, que inclui oito réus — seis deles com carreira militar. Entre os nomes estão o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; os generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto; o coronel Mauro Cid; e o próprio Jair Bolsonaro, capitão reformado. Os civis apontados são o deputado Alexandre Ramagem (PL) e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
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