O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com recurso para aumentar a pena de Cláudia Tavares Hoeckler, condenada a 20 anos e 24 dias de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O caso ocorreu em Lacerdópolis, no Oeste catarinense, e foi julgado por júri popular no final de agosto.
Segundo o MPSC, a pena aplicada foi considerada baixa diante da gravidade dos fatos. A acusada teria dopado e matado o companheiro, ocultando o corpo em um freezer por cerca de cinco dias, enquanto simulava preocupação e participava das buscas. Para o promotor Rafael Baltazar Gomes dos Santos, o comportamento da ré revela premeditação e manipulação, elementos que deveriam ter sido considerados na dosimetria da pena.
Outro ponto questionado pelo Ministério Público é a atenuação da pena por confissão espontânea. De acordo com o órgão, a ré só admitiu o crime após a localização do corpo.
A defesa da acusada informou que já apresentou as contrarrazões ao recurso, reafirmando o compromisso com a legalidade e os direitos constitucionais da ré.
O julgamento ocorreu na Câmara de Vereadores de Capinzal e durou mais de 25 horas. A sessão foi suspensa na noite do primeiro dia após a ré passar mal, sendo retomada no dia seguinte. O recurso foi protocolado em 18 de setembro e aguarda decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
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