O ministro Luís Roberto Barroso comunicou nesta quinta-feira (9) sua decisão de se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF). Aos 67 anos, o magistrado poderia permanecer na Corte até 2033, quando completaria a idade limite de 75 anos. A saída antecipada abre espaço para uma nova indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já nomeou dois ministros para o STF desde o início de seu mandato.
Barroso foi indicado ao Supremo em 2013, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Em discurso emocionado no encerramento da sessão plenária, afirmou que chegou o momento de “seguir novos rumos” e que deseja viver com mais leveza, longe das responsabilidades do cargo. “Não tenho apego ao poder. Os sacrifícios da nossa profissão acabam recaindo sobre os familiares e pessoas próximas”, declarou.
Com a aposentadoria, Lula poderá fazer sua terceira indicação para a mais alta instância do Judiciário brasileiro. Em 2023, o presidente nomeou Flávio Dino e Cristiano Zanin para compor o tribunal.
Barroso presidiu o STF entre 2023 e 2025, encerrando seu mandato na semana passada, quando passou a liderança ao ministro Edson Fachin. Durante um evento jurídico realizado na Bahia nesta semana, o ministro já havia sinalizado sua decisão ao afirmar que “é preciso saber a hora de sair”.
Natural de Vassouras (RJ), Luís Roberto Barroso é doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde também atua como professor titular de direito constitucional. Possui mestrado pela Universidade de Yale e pós-doutorado pela Universidade de Harvard, ambas nos Estados Unidos. Também foi professor visitante em instituições como a Universidade de Brasília (UnB).
Após sua saída do STF, Barroso revelou que pretende dedicar-se a um “retiro espiritual”, marcando o início de uma nova fase pessoal e profissional.
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