A possibilidade de uma conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, sinalizada durante a Assembleia Geral da ONU, foi recebida com otimismo por banqueiros brasileiros com atuação nos Estados Unidos. A expectativa é de que o chamado “risco Magnitsky” — relacionado à aplicação de medidas internacionais — possa ser amenizado com o avanço do diálogo entre os dois chefes de Estado.
Segundo interlocutores ouvidos sob anonimato, o ambiente para instituições financeiras brasileiras com operação nos EUA parece menos tenso após os sinais emitidos em Nova York. Um banqueiro descreveu o momento como de “alívio”, diante da perspectiva de aproximação diplomática.
Nas últimas semanas, bancos brasileiros e americanos foram notificados pelo Departamento do Tesouro dos EUA sobre a aplicação da Lei Global Magnitsky, que prevê restrições a pessoas físicas e entidades envolvidas em práticas incompatíveis com normas internacionais. A medida inclui congelamento de ativos e limitações em transações sob jurisdição americana.
Entre os nomes citados, está a empresária Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além de outras autoridades brasileiras. Moraes já havia sido incluído na lista em julho. A legislação também alcança entidades jurídicas ligadas aos sancionados.
Apesar das novas medidas, representantes do setor financeiro avaliam que o “risco CNPJ” — possibilidade de sanções a instituições — foi reduzido. A preocupação com impactos diretos sobre bancos brasileiros permanece, mas há expectativa de que o diálogo entre os governos contribua para evitar escaladas.
O empresariado brasileiro intensificou esforços diplomáticos nas últimas semanas, incluindo visitas a Washington e contratação de escritórios especializados em relações institucionais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Amcham Brasil manifestaram apoio à abertura de um canal de negociação entre os países.
Durante breve encontro às margens da ONU, Lula e Trump concordaram em conversar nos próximos dias. O republicano elogiou o presidente brasileiro após discurso em que Lula defendeu a soberania nacional e criticou medidas restritivas. A CNI acredita que a reunião pode abrir caminho para revisão de tarifas comerciais impostas pelos EUA.
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