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Canudo que muda de cor pode ajudar a identificar adulterações em bebidas

Tecnologia desenvolvida pela UEPB detecta metanol com alta precisão e promete reforçar a segurança de consumidores e produtores

Don Carlos Leal
05/10/2025 16h36 - Atualizado há 9 horas
Canudo que muda de cor pode ajudar a identificar adulterações em bebidas
Canudo ‘inteligente’ alcança 97,3% de precisão para identificar metanol em bebidas. - Imagem: Gerada por IA / Divulgação

Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) estão desenvolvendo uma solução inovadora para aumentar a segurança na análise de bebidas alcoólicas. Trata-se de um método que identifica a presença de metanol em poucos minutos, sem necessidade de reagentes químicos, e que alcança 97,3% de precisão. A iniciativa também inclui o estudo de um “canudo inteligente”, capaz de mudar de cor ao entrar em contato com a substância.

A proposta visa facilitar a triagem de destilados e ampliar o controle de qualidade tanto para consumidores quanto para fabricantes. O projeto teve início em 2023 e já resultou na publicação de dois artigos na revista científica Food Chemistry.

Detecção rápida e visual
O método principal utiliza espectroscopia e imagens digitais para identificar alterações em bebidas de forma ágil e acessível. Paralelamente, os pesquisadores trabalham em um canudo colorimétrico que oferece um alerta visual imediato ao detectar metanol, funcionando como um indicador simples e direto.

Segundo os responsáveis pelo estudo, essa abordagem pode ser aplicada em diferentes tipos de destilados e tem potencial para acelerar fiscalizações, reduzindo o tempo entre a suspeita e a confirmação de adulterações.

Tecnologia portátil e sensores avançados
A equipe também está finalizando instrumentos portáteis de baixo custo, projetados para operar diretamente na linha de produção. Esses dispositivos utilizam espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) e processamento de imagens, com foco em simplicidade, velocidade e reprodutibilidade.

Além disso, o grupo ampliou o escopo da pesquisa para identificar e quantificar diferentes tipos de alterações, desde a adição de substâncias não autorizadas até a substituição por insumos de menor qualidade.

O projeto inclui ainda o desenvolvimento de sistemas sensoriais híbridos — como narizes e línguas eletrônicas — em parceria com a Universidad Nacional del Sur, na Argentina, sob coordenação do professor Railson Ramos.

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FONTE: G1/PB
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