A Polícia Federal iniciou nesta segunda-feira (30) uma investigação sobre a origem e a distribuição de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica e inflamável. A ação foi solicitada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após o registro de 17 casos de intoxicação em São Paulo, com cinco mortes confirmadas.
O inquérito apura a possível participação de facções criminosas na adulteração de destilados como gin, uísque e vodka. Técnicos dos ministérios da Justiça e da Saúde orientam a população a redobrar a atenção ao consumir bebidas alcoólicas, especialmente em locais pouco conhecidos.
Durante coletiva no Palácio da Justiça, o secretário Nacional do Consumidor, Paulo Pereira, destacou sinais de alerta:
Preços muito abaixo do mercado;
Fornecedores novos ou desconhecidos;
Estabelecimentos recém-abertos e sem reputação;
Garrafas com aspecto incomum ou suspeito.
Segundo Pereira, o risco não se limita a bares: há denúncias de garrafas compradas em empórios e mercados. As autoridades recomendam que consumidores verifiquem a procedência da bebida e desconfiem de ofertas vantajosas demais.
A investigação da PF também considera uma possível conexão com esquemas de importação de metanol via o Porto de Paranaguá, no Paraná, ligados à cadeia de combustíveis. Estabelecimentos suspeitos já foram identificados, mas os nomes seguem sob sigilo.
Até o momento, os casos foram registrados em Limeira, São Paulo (capital), São Bernardo do Campo, Itapecerica da Serra e Campinas.
Em Santa Catarina, o Procon tem intensificado a fiscalização de produtos falsificados, incluindo medicamentos, roupas, brinquedos e bebidas. Um treinamento específico para fiscais municipais será realizado em novembro, com foco na identificação de álcool adulterado.
O órgão também atua em articulação com o Colegiado Nacional dos Procons Estaduais (CNPE) para estabelecer estratégias conjuntas de combate à falsificação em todo o país.
Onde denunciar
O consumidor que suspeitar de adulteração ou apresentar sintomas pode acionar:
Procon/SC – Atendimento virtual Catarina: (48) 3665-9046;
Zap Denúncia Procon/SC: (48) 3665-9057;
Disque-Intoxicação Anvisa: 0800 722 6001;
Centro de Informação e Assistência Toxicológica de SC: 0800-643-5252 ou (48) 3721-9083;
Centro de Controle de Intoxicações de SP: 0800-771-3733;
Também é possível registrar reclamações no site do Procon/SC ou agendar atendimento presencial em Florianópolis.
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