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Bolsonaro sinaliza apoio à candidatura de Tarcísio com Michelle como vice em 2026

Ex-presidente condiciona presença da ex-primeira-dama à sua situação jurídica; cenário eleitoral ainda enfrenta resistências internas

Don Carlos Leal
04/10/2025 16h56 - Atualizado há 11 horas
Bolsonaro sinaliza apoio à candidatura de Tarcísio com Michelle como vice em 2026
Tarcisio de Freitas, Jair Bolsonaro e Flavio Bolsonaro durante visita do governador ao ex-presidente. - Foto: Cristiano Mariz/ Agência O Globo / Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem indicado a aliados que aceita apoiar a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República em 2026. Segundo interlocutores próximos, Bolsonaro condiciona o apoio à presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como vice na chapa, caso esteja impedido de participar diretamente da campanha.

A avaliação do ex-presidente é de que a candidatura da direita precisa manter o vínculo com seu nome, especialmente se ele estiver em regime de prisão no período eleitoral. Caso esteja em liberdade até agosto de 2026, Bolsonaro afirma que não vê necessidade de Michelle compor a chapa.

A proposta enfrenta obstáculos internos. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se opõe à candidatura de Tarcísio e tem manifestado críticas públicas, inclusive durante viagens aos Estados Unidos. Além disso, lideranças do Centrão, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), também pleiteiam espaço na vice. O próprio Tarcísio tem demonstrado cautela, afirmando que pretende disputar a reeleição em São Paulo.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a sinalizar disposição para disputar a Presidência em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, mas recuou dias depois, durante evento do PL Mulher, ao afirmar que não deseja ser presidente, e sim primeira-dama.

Tarcísio visitou Bolsonaro em Brasília no início da semana, em um encontro de caráter pessoal. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar após condenação por envolvimento em atos antidemocráticos. A defesa ainda busca alternativas para o cumprimento da pena, inicialmente prevista em regime fechado.

A visita ocorreu no mesmo dia da posse do ministro Edson Fachin como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), evento que não contou com a presença do governador paulista.

Apesar de ser considerado o nome mais viável da oposição para enfrentar o presidente Lula (PT), Tarcísio ainda não definiu sua posição. Caso opte por disputar a Presidência, precisará se desincompatibilizar do cargo até abril de 2026. Aliados fora do núcleo bolsonarista, como Gilberto Kassab (PSD), defendem que o governador aguarde até 2030, quando o cenário político poderá ser mais favorável.

A movimentação em torno da chapa Tarcísio-Michelle reflete as articulações em curso na direita, que busca consolidar uma alternativa competitiva para o próximo ciclo eleitoral, diante da inelegibilidade de Bolsonaro e da fragmentação interna entre seus aliados.

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FONTE: O GLOBO
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