O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar, possa conceder entrevistas a três veículos de comunicação: o jornal Folha de S.Paulo, a revista Veja e o podcast Café com Ferri, apresentado pelo investidor Rafael Ferri, ex-integrante da plataforma Traders Club.
A realização das entrevistas, no entanto, depende do interesse de Bolsonaro. Moraes determinou que a defesa do ex-presidente informe, em até cinco dias, se há anuência para os encontros com os jornalistas e produtores.
Os pedidos foram protocolados diretamente ao STF, que centraliza as decisões sobre visitas e entrevistas com o ex-presidente. No caso do podcast, a produtora solicitou autorização para gravação sem transmissão ao vivo, respeitando todas as medidas cautelares e decisões judiciais vigentes. Também foi solicitado o credenciamento da equipe técnica responsável pela filmagem.
Já a revista Veja propôs uma entrevista sobre o cenário eleitoral, com data, duração e número de perguntas definidos pelo próprio entrevistado e seus representantes legais.
Repercussão e críticas
A liberação das entrevistas gerou reações entre aliados. O advogado e ex-assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou publicamente o pedido feito pelo podcast Café com Ferri. Em publicação na rede X (antigo Twitter), afirmou que qualquer entrevista deve ser planejada com rigor e cuidado, classificando o programa como “fanfarronice e alpinismo”.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde agosto e está sujeito a medidas restritivas, como proibição de uso de celular, limitação de visitas e vedação ao contato com autoridades estrangeiras e redes sociais.
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