Apesar das declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre sua intenção de disputar a reeleição estadual, lideranças do PL e do Centrão seguem considerando seu nome como o mais competitivo da direita para a corrida presidencial de 2026. A principal divergência entre os grupos está no momento ideal para oficializar a candidatura e na escolha do vice.
Segundo aliados próximos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém a expectativa de reverter sua inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em uma possível aprovação de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Por isso, a substituição por outro nome não deve ser discutida antes de fevereiro de 2026.
Bolsonaro teria afirmado que apenas ele ou Tarcísio teriam chances reais de enfrentar o atual presidente nas urnas. O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não estaria sendo considerado como opção viável por lideranças do PL ou do Centrão.
Durante reunião de três horas em Brasília, Bolsonaro e Tarcísio teriam concordado que antecipar o anúncio da candidatura não traria benefícios. Para o ex-presidente, isso poderia reduzir sua influência política; para o governador, significaria exposição precoce e críticas sobre uma suposta negligência com o estado.
Tarcísio pretende intensificar a entrega de obras e projetos em São Paulo, consolidando sua imagem no maior colégio eleitoral do país. A estratégia busca compensar a força eleitoral do atual presidente em regiões como o Nordeste.
Vice em debate
Fontes ligadas ao PL indicam que, com apoio nas redes sociais e na televisão, Bolsonaro conseguiria transferir parte significativa de seu eleitorado fiel para Tarcísio em cerca de 45 dias. Nesse cenário, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é apontada como possível vice na chapa.
No entanto, lideranças do Centrão — especialmente de partidos como União Brasil e PP — defendem que o nome do vice seja escolhido fora do núcleo familiar de Bolsonaro. A avaliação é que isso poderia ampliar o alcance da candidatura, reduzir rejeições e evitar uma polarização direta com o atual governo.
O Centrão também pressiona por uma definição até dezembro, e cogita alternativas como o governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), caso Tarcísio mantenha a negativa. Há preocupação de que o ritmo de Bolsonaro esteja travando articulações regionais e enfraquecendo a construção de alianças.
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