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Líder do PL e Eduardo reforçam apoio à proposta de anistia nos EUA

Deputados do PL discutem cenário político e rejeitam alternativa de redução de penas

Octavio Guedes / Don Carlos Leal
25/09/2025 20h50 - Atualizado há 20 horas
Líder do PL e Eduardo reforçam apoio à proposta de anistia nos EUA
Paulo Figuereido, Sóstenes Cavalcante e Eduardo Bolsonaro. - Foto: Reprodução / X

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), se reuniu nesta quinta-feira (25), nos Estados Unidos, com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comunicador Paulo Figueiredo. O encontro ocorre em meio a críticas internas sobre a atuação de Eduardo e após decisões recentes que impactaram sua posição na Câmara.

Na última terça-feira (23), Eduardo Bolsonaro foi impedido de assumir a liderança da minoria na Casa, e o Conselho de Ética instaurou processo relacionado à sua atuação internacional. A movimentação gerou reações entre aliados e integrantes da base partidária.

Durante a reunião, os três reafirmaram apoio à proposta de anistia ampla para pessoas condenadas em processos ligados a manifestações políticas. Eles rejeitaram a alternativa de um projeto de lei que propõe ajustes nas penas aplicadas, conhecido como “PL da Dosimetria”.

Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro publicou uma mensagem em defesa da proposta: “Todos unidos pela anistia”.

O relator do texto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), passou a tratar o projeto como uma proposta de dosimetria, após aprovação de urgência com o nome original. Parte dos aliados do ex-presidente vê na nova abordagem uma alternativa mais viável, embora ele ainda não tenha autorizado negociações nesse sentido, segundo apuração da CNN Brasil.

Em prisão domiciliar desde 4 de agosto, o ex-presidente recebeu nesta semana visitas de Sóstenes Cavalcante, do senador Rogério Marinho (PL-RN) e do deputado Rodrigo Valadares (PL-SE). Nos próximos dias, estão previstos encontros com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

A defesa do ex-presidente solicitou a revogação da prisão domiciliar, argumentando que ele não foi incluído na denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. No entanto, a medida cautelar segue vigente, com base em avaliação de risco de evasão.

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FONTE: G1
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