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Lula acusa EUA de tentar garantir impunidade a Bolsonaro por meio de tarifas e sanções

Presidente brasileiro publica artigo no New York Times e defende soberania nacional em resposta direta a Donald Trump

Agência Estado / Don Carlos Leal
14/09/2025 19h06 - Atualizado há 4 horas
Lula acusa EUA de tentar garantir impunidade a Bolsonaro por meio de tarifas e sanções
"O governo dos Estados Unidos está usando as tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro", disse Lula. - Foto: Ricardo Stuckert / PR / Reprodução

Brasília (DF) — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o governo dos Estados Unidos de tentar assegurar impunidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio da imposição de tarifas comerciais e da aplicação da Lei Magnitsky. A declaração foi feita em artigo publicado neste domingo (14) no site do jornal norte-americano The New York Times.

“O governo dos Estados Unidos está usando as tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que orquestrou um golpe de Estado malsucedido em 8 de janeiro de 2023”, escreveu Lula. Bolsonaro foi condenado na última quinta-feira (11) a 27 anos de prisão por tentativa de subversão da ordem democrática.

No texto, Lula afirma estar “orgulhoso” da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que classificou como histórica e conduzida em conformidade com a Constituição. Ele rebateu críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, que havia se referido ao julgamento como uma “caça às bruxas”.

O presidente brasileiro também mencionou investigações que revelaram planos para assassinar autoridades, incluindo ele próprio, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Dirigindo-se diretamente a Trump, Lula afirmou que o Brasil está aberto a negociações que tragam benefícios mútuos, mas destacou que “a democracia e a soberania brasileira não estão na mesa”. Segundo ele, não há justificativa econômica para o tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros.

O artigo também aborda alegações feitas por autoridades americanas sobre práticas comerciais brasileiras. Lula negou que o Brasil favoreça injustamente o sistema de pagamentos Pix, afirmando que o mecanismo promove inclusão financeira e estimula a economia.

Além disso, o presidente rejeitou acusações de censura contra empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Segundo ele, todas as plataformas digitais, nacionais ou estrangeiras, estão sujeitas às mesmas leis no Brasil. Lula defendeu a regulação como medida de proteção contra crimes digitais e desinformação.

O texto ainda menciona os esforços do governo brasileiro na redução do desmatamento e reafirma o compromisso com o Estado Democrático de Direito.

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FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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