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Bolsonaro passa por cirurgia dermatológica e recebe aliados sob restrições judiciais

Ex-presidente é submetido a procedimento ambulatorial e terá visitas monitoradas durante prisão domiciliar

Camila Abraão / Don Carlos Leal
13/09/2025 13h31 - Atualizado há 4 horas
Bolsonaro passa por cirurgia dermatológica e recebe aliados sob restrições judiciais
Após condenação, Bolsonaro passará por procedimento médico e receberá aliados nos próximos dias. - Foto: EFE / Andre Borges / Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será submetido neste domingo (14) a um procedimento médico para retirada de lesões de pele, conforme autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). A operação será realizada em regime ambulatorial no Hospital DF Star, com previsão de alta no mesmo dia.

Segundo relatório médico anexado ao processo, Bolsonaro apresenta um nevo melanocítico no tronco e uma neoplasia de comportamento incerto ou desconhecido. A defesa deverá apresentar, em até 48 horas após o procedimento, o atestado de comparecimento com data e horários dos atendimentos.

A autorização ocorre após a condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do STF, que o sentenciou a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. A defesa já anunciou que recorrerá da decisão.

Visitas autorizadas e restrições
Durante a próxima semana, Bolsonaro receberá visitas de aliados políticos em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. As visitas foram autorizadas judicialmente e seguem cronograma específico:

Carlos Portinho (PL-RJ): terça-feira (16), das 10h às 18h; Marcos Rogério (PL-RO): quarta-feira (17), das 10h às 18h; Sanderson (PL-RS): quinta-feira (18), das 10h às 18h; Bruno Scheid (PL-RO): sexta-feira (19), das 10h às 18h. Todas as visitas serão acompanhadas por vistorias nos veículos que deixarem a residência, conforme determinação de Moraes.

Pedido de acesso livre foi negado
Na quarta-feira (10), Moraes rejeitou o pedido da defesa de Bolsonaro para que um grupo de aliados pudesse visitá-lo sem autorização judicial prévia. Entre os nomes estavam Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e parlamentares como Rogério Marinho, Altineu Côrtes, Carol de Toni e Sóstenes Cavalcante.

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FONTE: GAZETA DO POVO
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