O traslado do corpo da turista brasileira Juliana Marins, de 27 anos, m*rta após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, não será custeado pelo governo federal, confirmou nesta quarta-feira (25) o Itamaraty ao Estadão. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a legislação brasileira “proíbe expressamente” que esse serviço seja pago com recursos públicos.
A pasta reforça que, conforme o decreto nº 9.199/2017, “a assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido no exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário”.
O ministério afirma que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as embaixadas e consulados podem “prestar orientações aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais”.
Sem vínculo com governos, voluntários formaram uma rede de solidariedade nas encostas do vulcão indonésio, no Monte Rinjani. Entre eles, nomes conhecidos como o alpinista Agam Rinjani, que liderou expedições em áreas de alto risco
Pato procura família de Juliana Marins e se oferece para pagar traslado do c*rp*
Informação foi confirmada pela assessoria do SBT, onde o ex-jogador atualmente trabalha como comentarista esportivo
A m*rte de Juliana, que era publicitária e moradora de Niterói (RJ), gerou comoção. O c*rp* da jovem foi encontrado na terça-feira (24), após cerca de quatro dias de buscas — ela sofreu uma queda enquanto fazia a trilha na sexta-feira (20).
A família acredita que houve “grande negligência” nas buscas, marcadas por tentativas frustradas de chegar até a vítima. Além disso, segundo testemunhas, Juliana teria sido deixada para trás pelo guia contratado para o passeio, e o desaparecimento foi notado somente horas depois.
“Se a equipe tivesse chegado até ela dentro de um prazo estimado de 7 horas, Juliana ainda estaria viva”, afirma a família em postagem no perfil do Instagram criado para compartilhar informações sobre o caso. “Agora, vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece.”
O governo da Indonésia, responsável pelo Parque Nacional do Monte Rinjani, onde fica a trilha e o vulcão, justificou a demora afirmando que “a evacuação envolveu a colaboração entre diversas agências e voluntários, trabalhando em terreno extremo com clima imprevisível”.
Nesta quarta-feira, equipes do governo local concluíram os trabalhos de resgate do corpo de Juliana Marins. A informação foi confirmada pelo Parque Nacional do Monte Rinjani por meio das redes sociais.
“A evacuação envolveu a colaboração entre diversas agências e voluntários, trabalhando em terreno extremo com clima imprevisível”, diz a postagem.
De acordo com a nota, o processo de remoção começou às 6:00 (horário local), com a preparação de todos os equipamentos para a evacuação. O corpo de Juliana teve de ser içado para ser retirado do vulcão.
Às 13:51, toda a equipe de resgate e o corpo estavam no topo do penhasco, no local de ancoragem, e às 15:50 alcançaram Pelawangan, um dos principais pontos de referência da trilha do Monte Rinjani. Em seguida, desceram em direção a Sembalun.
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