O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou em entrevista à CNN Brasil que a escolha de María Corina Machado como vencedora do Prêmio Nobel da Paz pode ter refletido uma decisão mais política do que voltada à promoção da paz.
“Não conheço os critérios adotados pelo comitê. Tampouco coloco em dúvida as qualidades pessoais da María Corina. Vi uma referência a uma publicação de um porta-voz da Casa Branca, que teria sido posteriormente retirada, sugerindo que o comitê priorizou aspectos políticos. Achei a observação interessante”, declarou Amorim.
Ao ser questionado se concordava com essa interpretação, o assessor confirmou que sim, destacando tratar-se de uma opinião pessoal.
Sobre a postura da diplomacia brasileira em relação à líder venezuelana, Amorim foi enfático: “Desejamos paz e reconciliação na Venezuela. Nunca emitimos juízo pessoal sobre figuras políticas.”
A relação entre María Corina Machado e o governo brasileiro tem sido marcada por distanciamento. Durante o último processo eleitoral na Venezuela, a opositora buscou contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme revelou a CNN na ocasião, mas não obteve retorno público.
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