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Van Hattem conta com votos de deputados “arrependidos e traídos” para se eleger

O candidato do Novo para substituir Lira critica falta de definição sobre PL da Anistia e pressão do governo sobre o deputado paraibano e dispara:''há insatisfação com a candidatura de Motta

Desirée Peñalba / Don Carlos Leal
31/01/2025 09h14 - Atualizado há 19 horas
Van Hattem conta com votos de deputados “arrependidos e traídos” para se eleger
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) disse que há insatisfeitos com a candidatura de Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara pela articulação com o governo de Lula. - Foto: Agência Brasil / Reprodução
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Em entrevista ao programa Entrelinhas, o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, destacou sua posição contrária a acordos políticos com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF). "O que a gente representa é aquilo que o eleitor brasileiro espera da Câmara, desde as eleições de 2022, quando foi eleito o maior Congresso conservador dos últimos anos", afirmou.

Em entrevista ao programa Entrelinhas, o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, destacou sua posição contrária a acordos políticos com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF). "O que a gente representa é aquilo que o eleitor brasileiro espera da Câmara, desde as eleições de 2022, quando foi eleito o maior Congresso conservador dos últimos anos", afirmou.

Para ele, concessões feitas para garantir cargos na mesa diretora ou em comissões não têm gerado resultados concretos. "Muitos dos projetos aprovados em comissões não andaram no plenário", lamentou. Van Hattem criticou a postura do Partido Liberal (PL), sigla de Jair Bolsonaro, que apoia seu adversário Hugo Motta (Republicanos-PB), enquanto o ex-presidente estaria empenhado na eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) no Senado.

O deputado questionou a falta de clareza nos compromissos assumidos por Motta e Alcolumbre, citando o caso da Comissão de Constituição e Justiça, que, na eleição passada, acabou sob controle do PT nos primeiros meses. "Nós não ouvimos desses candidatos os compromissos que muita gente na direita diz que eles têm", alertou.

O parlamentar destacou sua preocupação com a condução das pautas na Câmara, especialmente sobre a anistia de investigados pelo 8 de janeiro. "O vice-líder do PT já disse que Hugo Motta garantiu que não vai pautar a anistia", afirmou, demonstrando ceticismo em relação ao avanço do PL da Anistia. Ele defendeu que o presidente da Câmara precisa se comprometer com o impeachment de Lula e o presidente do Senado, com o impeachment de ministros do STF. "Se não houver essa disposição, por que estamos colhendo assinaturas para impeachment?", questionou.

O deputado também mencionou sua preocupação com a postura de Alcolumbre, que já presidiu o Senado e cujo histórico político, segundo ele, não oferece garantias à Oposição. "Nós já sabemos quem ele é, já sabemos como ele age", disse. Por isso, declarou apoio ao senador Eduardo Girão (Novo-CE), seu correligionário, na disputa pelo Senado.

Sobre suas chances na eleição, Van Hattem destacou o apoio popular e ressaltou que parlamentares de centro também têm demonstrado insatisfação com a candidatura de Hugo Motta. "Elmar Nascimento e Antônio Brito tiveram seus tapetes puxados", afirmou, comentando que partidários do União Brasil e do Partido Social Democrático (PSD) também deverão apoiá-lo "pelo que aconteceu nesse processo e por entenderem que o apoio ao PT ou a forma como o PT interferiu nesse processo eleitoral foi completamente equivocado".

Por outro lado, ele ressaltou a necessidade de intensificar contatos com os deputados para garantir votos no próximo sábado (01). "Muitos já disseram que o voto é secreto”, destacou, contando com a possibilidade de colegas votarem nele, apesar de “o partido estar orientando de outra forma". Ele argumentou que sua candidatura reflete um desejo de mudança na política da Câmara, evitando que interesses fisiológicos se sobreponham às pautas de maior impacto para o país.

Van Hattem concluiu que o cargo mais importante da República é o de presidente da Câmara, porque, segundo ele, ela é “composta por todos os espectros ideológicos que representam o povo brasileiro” e possui “um poder tão grande que é lamentável que não seja exercido de acordo”. O deputado ainda defendeu a imunidade parlamentar, criticando sua própria investigação pela Polícia Federal. "Finalmente houve uma manifestação mais contundente do [presidente] Arthur Lira e até de deputados da esquerda", expressou.

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FONTE: GAZETA DO POVO
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