A 13° Sessão Ordinária da segunda-feira (2), foi marcada pela presença de trabalhadores que receberam a homenagem pela passagem do 1º de Maio, que assistiram de camarote a aprovação unânime do Projeto de Lei Ordinária nº 016/2022, que estabeleceu o piso salarial de de R$ 3.845,63 ao magistério público da educação básica da rede municipal de ensino de Rio dos Cedros para jornada semanal 40 horas de trabalho.
Mas, o evento também contou com a participação de um número significativo de populares, que acompanharam a entrega do projeto que beneficiará a rota do Arroz. Um tema polêmico, envolvendo um financiamento para viabilizar as obras do anel viário do Dolorata ao São José, Rota e Tifa Uecker no Santo Antônio, na divisa com Timbó.
Em entrevista recente, o prefeito, Jorge Stolf, já havia afirmado que o financiamento ideal poderia ser definido sem o comprometimento da saúde financeira do município, no prazo entre 84 e 120 meses com dois anos de carência, para que as parcelas fossem pagas com o valor economizado na irrigação e no macadame. Na mesma entrevista, o vice-prefeito, Rafael Nones, enfatizou que o trecho de 1 km entre o Glória e o Caravaggio seria realizado com a complementação de recursos a serem liberados pelo Dep. Estadual Vicente Caropreso.
Ao abrir as discussões sobre o tema, o presidente da Câmara, Altair Lenzi, confirmou a entrega dos projetos de viabilidade das obras e passou a palavra ao vereador Juarez Schultz, que demonstrou surpresa ao ver tanta gente presente no plenário: "Deve ser por causa da rota do Arroz, nada melhor que vocês pra dizer o que é morar perto na estrada, assim cheio de lama, buraqueira e eu vou trabalhar ali na São José ao Glória, onde a gente conseguiu do doutor Vicente Caropreso um milhão e quinhentos mil reais, dinheiro que veio em boa hora, e agora a gente tá com intenção de buscar mais recursos em financiamentos, mas que cabe dentro do bolso da nossa prefeitura, sem riscos, que é de grande valia para todas as pessoas que moram nessas ruas e fazer nosso município crescer", concluiu.
O vereador Dilson Dalpiaz reforçou o argumento de Schultz, dizendo que: ''Esse público está aqui, porque todos têm um anseio muito grande de ver essas grandes obras da rodoviária do arroz, da pavimentação da rua Tifa Uecker e também da rotatória do bairro Cruzeiro. Acho que não precisa ressaltar a importância de todas as três. Por isso esse público está aqui, por saber que isso é possível, que está projetado e que depende, sim, de uma aprovação, de uma celeridade aqui na câmara pra que isso se torne realidade. Peço a mesa diretora que leve em consideração, que o financiamento será através da BADESC (Agência de Fomento de Santa Catarina), a qual tem um volume limitado de dinheiro disponível para as prefeituras em torno de 300 milhões de reais, onde serão beneficiadas as primeiras prefeituras a protocolarem o pedido, e isso só pode acontecer, após a aprovação da Câmara dos Vereadores, com serenidade até junho, complementou"
O vereador Cássio Berri pontuou que o projeto entrou na segunda-feira (2), por isso a presença de todos ou da grande maioria. "Eu não posso negar que eu não sou muito a favor de financiamentos, né? Isso é uma posição minha, né? Cada um tem a sua posição, evidentemente que cada um de vocês vai olhar vocês pro benefício seu, né? Aqui não tem ninguém de Alto Palmeiras ou de Tiroleses ou de outras ruas a não ser essas que estão sendo contempladas no projeto. Oras se a cidade arrecada tanto a mais, será que há necessidade de um empréstimo pra fazer uma obra, né? Não poderíamos fazer grande parte com recursos próprios? Vinte e quatro meses de carência até que tudo for aprovado no BADESC, deve ser final do ano ou meados do ano que vem, né? Ou seja, quem começaria a pagar é um próximo Governo. Então, também uma pergunta que eu faço, se temos tanta arrecadação, por que não podemos pagar as prestações antes de dois anos? Eu tinha dito pro prefeito: - Vocês não vem com nenhum financiamento sem ter junto o financiamento pro canal extravasor. É uma bandeira que eu estou levando e que eu acredito que todos nós, independente de onde moramos, sabemos dos problemas das enchentes no nosso município, né?'', pontuou.
O presidente da Câmara, Altair Lenzi finalizou, dizendo que o projeto será analisado, e passará por todos os trâmites em um prazo mínimo de 30 dias. "E depois disso, então, todos irão saber o que se resolveu e tenho toda certeza que isso vai ser definido com bastante estudo, com bastante transparência e com bastante serenidade ``, concluiu.
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