A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Supremo Tribunal Federal (STF) causou frustração entre investigadores da Polícia Federal. O motivo foi a ausência de acusações formais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, ambos citados em relatório da PF como envolvidos em supostos crimes de coação contra ministros da Corte.
Segundo o documento da Polícia Federal, Jair Bolsonaro teria financiado ações do filho nos Estados Unidos com o objetivo de pressionar autoridades brasileiras, utilizando sua influência junto ao governo de Donald Trump. Silas Malafaia também foi mencionado como parte das articulações. No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, optou por não incluir os dois na denúncia.
A decisão acentuou divergências entre a PF e a PGR, que já vinham se manifestando em outras investigações envolvendo aliados do ex-presidente. Investigadores consideram que há elementos suficientes para responsabilizar Bolsonaro e Malafaia, mas a PGR adotou uma interpretação mais restritiva dos fatos.
Apesar de não ter sido denunciado, Malafaia permanece com bens apreendidos. O pastor já protocolou quatro pedidos ao STF para reaver seu passaporte e livros de oração, confiscados pela Polícia Federal. Até o momento, nenhum dos pedidos foi atendido.
#BomDiaRioDosCedros #DiárioDeRioDosCedros #RioDosCedros #DonCarlosLeal #NotíciasRioDosCedros #TurismoRioDosCedros #CulturaRioDosCedros #PFFrustradaPorPGRPouparBolsonaroEMalafaia