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Michelle, Nikolas e aliados convocam caminhada pela Anistia em Brasília no dia 7/10

Mobilização busca apoio ao projeto de lei que propõe revisão de penas para envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro

Daniela Santos / Don Carlos Leal
27/09/2025 13h18 - Atualizado há 5 horas
Michelle, Nikolas e aliados convocam caminhada pela Anistia em Brasília no dia 7/10
Bolsonaristas marcham pela Esplanada dos Ministérios em manifestação pedindo anistia aos envolvidos na tentativa de golpe do 8 de Janeiro Jair Bolsonaro Ato pro-anistia. - Foto: Vinícius Schmidt / Reprodução

Brasília será palco, no dia 7 de outubro, de uma manifestação intitulada “Caminhada pela Anistia”, organizada por figuras públicas e parlamentares ligados ao campo político conservador. O ato tem como objetivo demonstrar apoio ao projeto de lei que propõe a reavaliação das punições aplicadas a pessoas envolvidas nos acontecimentos registrados em 8 de Janeiro.

A mobilização foi convocada por nomes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o pastor Silas Malafaia. A concentração está marcada para às 16h, na Catedral Metropolitana de Brasília, e deve contar com a presença de familiares de pessoas detidas em decorrência dos eventos daquele dia.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Malafaia afirmou que “os protagonistas são as famílias das pessoas que se sentem injustiçadas”, destacando o caráter simbólico da manifestação.

O ato ocorre em um momento de reavaliação do projeto na Câmara dos Deputados, onde a proposta passou a ser chamada de Projeto de Lei da Dosimetria. O relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), já indicou que não haverá concessão de anistia ampla, mas sim uma possível redução das penas aplicadas.

A medida, caso aprovada, pode beneficiar diversos envolvidos, incluindo ex-integrantes do governo federal. No entanto, o avanço da proposta enfrenta obstáculos. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta semana que ainda é necessário mais tempo para avaliar o texto antes de sua eventual inclusão na pauta do plenário.

“Não tenho uma leitura precisa sobre como está a articulação do relator, pois ele ainda não conversou com todos os partidos. Também não dialoguei com os líderes após essas conversas. Preciso de mais tempo para entender o posicionamento da Casa e decidir se o projeto será pautado”, afirmou Motta.

A expectativa dos organizadores é que a manifestação contribua para ampliar o debate público sobre o tema e pressione o Legislativo a acelerar a tramitação da proposta.

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FONTE: METRÓPOLES
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