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Encontro entre Lula e Trump deve ocorrer por videoconferência, avalia governo brasileiro

Presidentes sinalizam reunião após breve interação na ONU; tarifas e relações diplomáticas devem estar na pauta

Marcela Cunha / Don Carlos Leal
23/09/2025 18h38 - Atualizado há 1 semana
Encontro entre Lula e Trump deve ocorrer por videoconferência, avalia governo brasileiro
Lula discursa na ONU. - Foto: Mike Seggar / Reuters / Reprodução

O governo brasileiro avalia que a primeira conversa oficial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá ocorrer de forma remota, por telefone ou videoconferência. A expectativa surge após uma breve interação entre os dois líderes durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada nesta terça-feira (23), em Nova York.

Durante seu discurso na tribuna da ONU, Trump afirmou que encontrou Lula rapidamente nos corredores da sede da organização e que ambos concordaram em realizar uma reunião na próxima semana. “Por 39 segundos, nós tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal”, declarou o presidente norte-americano, que também descreveu o brasileiro como “um cara muito legal”.

A informação foi confirmada posteriormente pelo governo brasileiro, que vê a possibilidade de um encontro virtual como mais viável, diante da ausência de uma agenda presencial entre os dois presidentes desde o início de seus respectivos mandatos.

Entre os temas previstos para a conversa está o tarifaço de 50% imposto por Trump a produtos brasileiros, além das sanções aplicadas a autoridades do Executivo e do Judiciário do Brasil. A medida foi anunciada após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro — aliado de Trump — a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Em entrevista à GloboNews, a porta-voz do governo americano, Amanda Robertson, afirmou que o encontro entre os presidentes não havia sido previamente planejado. Ela indicou que as tarifas comerciais devem ser discutidas e que “agora é o momento de reavaliar a relação comercial entre os países”.

Robertson explicou que caberá aos diplomatas de ambos os países definir os detalhes da reunião: “Normalmente, quando os presidentes concordam em conversar, cabe aos diplomatas organizar todos os detalhes: quando, a que horas, com quem. É assim que funcionam as reuniões de alto nível.”

A viagem de Lula a Nova York marca sua primeira visita aos Estados Unidos desde a imposição das tarifas. Em seu discurso na ONU, o presidente brasileiro defendeu a democracia e a soberania nacional, classificando como “inaceitável” qualquer agressão ao Judiciário e rejeitando a possibilidade de anistia a quem ataca o regime democrático.

Caso se concretize, o encontro será o primeiro diálogo direto entre Lula e Trump, em meio a uma relação bilateral marcada por tensões e divergências políticas nos últimos meses.

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FONTE: G1
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