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Condenação de Bolsonaro reacende tensão com os EUA e levanta possibilidade de novas sanções

Declarações de autoridades norte-americanas e aliados de Trump aumentam pressão diplomática sobre o Brasil após decisão do STF

Madu Toledo / Don Carlos Leal
13/09/2025 13h31 - Atualizado há 5 horas
Condenação de Bolsonaro reacende tensão com os EUA e levanta possibilidade de novas sanções
Donald Trump, presidente dos EUA . - Foto: Win McNamee / Getty Images / Reprodução

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete aliados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa intensificou o clima de tensão entre Brasil e Estados Unidos. A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) provocou reações de autoridades norte-americanas, incluindo membros do governo Trump, congressistas e representantes diplomáticos.

Atualmente, o Brasil já enfrenta sanções econômicas impostas pelos EUA, como uma tarifa de 50% sobre exportações de diversos produtos. A possibilidade de novas medidas punitivas ganhou força após manifestações públicas de figuras influentes nos Estados Unidos.

Reações internacionais
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, classificou o ministro Alexandre de Moraes como “violador de direitos humanos” e acusou o STF de promover “perseguições políticas”. Rubio afirmou que os Estados Unidos “responderão adequadamente” à condenação de Bolsonaro.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) rebateu as críticas em nota oficial, afirmando que o Brasil “continuará a defender sua soberania contra agressões e tentativas de interferência”.

Outros membros do governo norte-americano também se manifestaram. O vice-secretário Christopher Landau declarou que a decisão do STF leva as relações bilaterais “ao seu ponto mais sombrio em dois séculos”. Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública, afirmou que os EUA tratam o caso com “a maior seriedade”.

No Congresso dos EUA, o deputado republicano Rich McCormick defendeu sanções contra autoridades brasileiras e acusou o STF de atacar a democracia. Já o presidente Donald Trump adotou tom mais moderado, dizendo apenas que considera “surpreendente” a condenação de Bolsonaro.

Possíveis sanções e ameaças
Aliados de Bolsonaro, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), indicam que novas sanções podem ser aplicadas com base na Lei Magnitsky, já usada contra Moraes. A legislação permite punições por violações de direitos humanos, como congelamento de bens e restrições de visto.

Eduardo também mencionou a possibilidade de pressões militares, comparando o cenário brasileiro ao da Venezuela. Em entrevista à Reuters, afirmou que caças F-35 e navios de guerra poderiam ser utilizados futuramente, caso o “regime brasileiro” se consolide sem participação da oposição.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, chegou a declarar que os EUA poderiam intervir militarmente no Brasil, se necessário. Eduardo minimizou essa possibilidade “neste momento”, mas reconheceu o risco de sanções diplomáticas adicionais.

Sanções em vigor
Além da tarifa de 50% sobre exportações, os EUA já aplicaram sanções diretas contra Moraes, incluindo congelamento de bens, proibição de transações financeiras e revogação de vistos. Recentemente, houve redução parcial das tarifas, com a retirada de celulose e ferro-níquel da lista de produtos afetados.

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FONTE: METRÓPOLES
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