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Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado da Palestina; França e Portugal devem seguir

Decisão inédita entre países do G7 ocorre em meio à guerra em Gaza e pressões diplomáticas; Israel reage com críticas

Reuters / Don Carlos Leal
21/09/2025 20h00 - Atualizado há 4 horas
Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado da Palestina; França e Portugal devem seguir
Reconhecimento ao Estado da Plestina é medida inédita entre países do G7 – e alinha Reino Unido, Canadá e Austrália com mais de 140 outras nações, incluindo o Brasil.. - Foto: EPA / Angelo Carconi / Reprodução

Texto: O Reino Unido anunciou neste domingo (21) o reconhecimento oficial do Estado da Palestina, após considerar que Israel não cumpriu condições estabelecidas em julho, como o cessar-fogo na Faixa de Gaza. A guerra já se estende por quase dois anos. “Hoje, para reavivar a esperança de paz para os palestinos e israelenses, e uma solução de dois Estados, o Reino Unido reconhece formalmente o Estado da Palestina”, declarou o primeiro-ministro Keir Starmer em publicação na rede X.

Canadá e Austrália também formalizaram o reconhecimento neste domingo. A medida é inédita entre os países do G7 e alinha essas nações a mais de 140 Estados que já reconhecem a Palestina, incluindo o Brasil. A França deve anunciar posição semelhante durante a Assembleia Geral da ONU, que ocorre nesta semana em Nova York.

A decisão britânica tem peso simbólico, dado o papel histórico do Reino Unido na criação do Estado de Israel após a Segunda Guerra Mundial. Em julho, Starmer havia emitido um ultimato a Israel, condicionando o reconhecimento palestino à adoção de medidas humanitárias e diplomáticas, como o fim dos ataques em Gaza, o compromisso com a solução de dois Estados e a não anexação da Cisjordânia.

Segundo o vice-primeiro-ministro David Lammy, as condições não foram cumpridas. “Desde aquele anúncio em julho, com o ataque ao Catar, um cessar-fogo está em frangalhos, e as perspectivas são sombrias”, afirmou.

O chefe da Missão Palestina em Londres, Husam Zomlot, classificou o gesto como “um reconhecimento há muito esperado” e “um passo irreversível em direção à justiça, à paz e à correção de erros históricos”.

Portugal também anunciou o reconhecimento da Palestina horas depois. O chanceler português destacou que a medida não é contra Israel, mas a favor da paz e da autodeterminação do povo palestino. “Portugal reafirma o direito de Israel à existência e às suas necessidades de segurança, condenando os atos terroristas de 7 de outubro e todas as organizações que neguem esse direito”, declarou.

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FONTE: CNN
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