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Ex-ministro de Bolsonaro nega elo com PCC e exige investigação da PF

Senador Ciro Nogueira reage a denúncia publicada pelo site ICL e solicita apuração urgente ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski

Felipe Salgado / Don Carlos Leal
01/09/2025 12h32 - Atualizado há 3 dias
Ex-ministro de Bolsonaro nega elo com PCC e exige investigação da PF
Senador Ciro Nogueira é entrevistado no estúdio do portal Metrópoles. - Foto: Kebec Nogueira / Reprodução

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, negou neste domingo (31/8) qualquer vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e pediu à Polícia Federal uma investigação imediata sobre as acusações divulgadas pelo portal ICL Notícias.

Em ofício protocolado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, Nogueira contesta o depoimento de uma testemunha que teria afirmado à PF que o parlamentar recebeu dinheiro vivo de integrantes da facção criminosa. Segundo o documento, o senador nunca teve contato com os acusados e considera “absolutamente mentirosa” a hipótese de favorecimento financeiro.

“Essas pessoas jamais estiveram em meu gabinete”, escreveu o senador. “Por jamais ter tido proximidade de qualquer espécie, e portanto nunca poderia ter advogado em benefício delas, é absolutamente mentirosa essa hipótese.”

O parlamentar solicitou que a Polícia Federal verifique os registros de entrada em seu gabinete no Senado e em endereços ligados aos suspeitos. Ele também declarou estar disposto a abrir todos os seus sigilos — bancário, telefônico e funcional — para comprovar que não possui qualquer ligação com o grupo investigado.

“Coloco, por meio deste, TODOS os meus sigilos à disposição”, afirmou.

A denúncia, segundo o ICL, envolve Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, apontados como líderes de um esquema bilionário de fraudes fiscais no setor de combustíveis. O suposto encontro com Nogueira teria ocorrido em agosto de 2024, em Brasília, quando os acusados teriam entregue uma sacola de papelão com dinheiro vivo ao senador.

Nogueira também criticou o uso político das investigações e defendeu que o combate ao crime organizado não seja instrumentalizado.

“Quero crer que o importante combate e repressão às organizações criminosas não serão usados como instrumento de perseguição política, por meio da proliferação de informações falsas e absolutamente mentirosas”, declarou.

O senador encerrou o ofício reafirmando sua disposição para colaborar com as autoridades e disse não se intimidar com as acusações.

“Tenho minha consciência tranquila e a verdade ao meu lado. Quero mais, e não menos, investigação.”

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FONTE: METRÓPOLES
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