O STF afirmou na noite da quarta-feira (30) que não vai desviar do papel de cumprir a Constituição Federal. A nota foi divulgada após o governo dos Estados Unidos aplicar sanção contra o ministro Alexandre de Moraes. A sessão de reabertura das atividades do Judiciário foi marcada por discursos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) favoráveis à soberania brasileira. As falas também incluíram palavras de solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, sancionado nesta semana pelo governo dos Estados Unidos. Mas por qual motivo a maioria dos presentes não se manifestaram publicamente nem a favor e nem contra Moraes? Alguns ministros podem estar evitando se posicionar publicamente para não alimentar ainda mais a crise diplomática e preservar a imagem de imparcialidade do STF. O silêncio pode ser uma forma de proteger a instituição diante de um ataque externo sem parecer que há alinhamento político. É possível que haja um entendimento interno de que manifestações individuais não são necessárias, já que o STF divulgou uma nota oficial em defesa de Moraes e da Constituição. O silêncio pode ser parte de uma estratégia de unidade institucional, evitando ruídos desnecessários. Dado o peso simbólico e prático da Lei Magnitsky — que bloqueia bens, restringe transações e pode afetar até familiares — alguns ministros podem estar receosos de se tornarem alvos futuros. Isso poderia gerar uma postura mais discreta, especialmente entre os nomeados por Jair Bolsonaro, que têm evitado até conversas nos bastidores. Embora não haja declarações explícitas, o silêncio de ministros ligados ao ex-presidente Bolsonaro pode indicar discordância com a atuação de Moraes nos processos relacionados ao 8 de janeiro e à desinformação digital. A ausência de apoio pode ser uma forma de marcar posição sem confrontar diretamente. Ainda não há evidências claras de uma ruptura institucional. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin se manifestaram fortemente em defesa de Moraes. Além disso, o próprio Moraes reafirmou que não se intimidará e denunciou uma “organização criminosa internacional” tentando sabotar o julgamento do 8 de janeiro. Mas o silêncio de parte da Corte, especialmente em um momento tão delicado, pode sim ser interpretado como um sinal de fissura — ou pelo menos de desconforto — diante da crescente politização das decisões judiciais e da pressão internacional.
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