O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira (1°) que o presidente Lula pode ligar para ele "a qualquer momento" para discutir tarifas e outros conflitos entre os países. Afinal, ligações entre chefes de Estado não são improvisadas: exigem preparação, definição de agenda e alinhamento de tom. Mas a relação entre os dois países está tensa após Trump impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e sancionar o ministro Alexandre de Moraes. Lula deve fazer um pronunciamento em defesa de Moraes, o que pode acirrar ainda mais os ânimos. O Itamaraty vê a fala de Trump como um gesto simbólico, mas ainda não como uma abertura concreta para diálogo político. Há receio no governo brasileiro de que Lula possa ser tratado de forma desrespeitosa, como ocorreu com Zelensky e Ramaphosa em encontros anteriores com Trump. Interlocutores do Planalto acreditam que qualquer iniciativa de contato só deve ocorrer após esgotadas todas as tentativas diplomáticas convencionais. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, defende que esse tipo de conversa não se resolve por telefone e que seria melhor um encontro presencial, devidamente preparado. Se bem articulado, um telefonema pode ser um gesto de reaproximação institucional e abrir caminho para negociações sobre tarifas e sanções. Se mal conduzido, pode resultar em constrangimento público, especialmente se Trump adotar um tom provocativo ou desdenhoso. O sucesso dependerá da habilidade diplomática das equipes envolvidas e da disposição real de Trump em negociar de forma respeitosa. Se Lula decidir fazer esse contato, será um movimento ousado — com potencial para virar um ponto de virada ou um episódio delicado.
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