Os dados mais recentes sobre v1*lênc1a familiar no Brasil são alarmantes — e revelam uma tendência crescente que merece atenção urgente. 21,4 milhões de mulheres sofreram algum tipo de v1*lênc1a nos últimos 12 meses — o maior índice desde o início da série histórica em 2017. Isso representa 37,5% da população feminina do país, um aumento de 8,6 pontos percentuais em relação a 2023. 91,8% das $gr3ssõ3s ocorreram na presença de terceiros — muitas vezes filhos, parentes ou amigos. 10,7% das mulheres relataram 4bus* s3xu$l ou foram forçadas a manter r3l4çõ3s contra a vontade. O percentual de mulheres que sofreram v1*lênc1a ao longo da vida por parceiro ou ex-parceiro é de 32,4%, acima da média global de 27%. Em 2023, o Brasil registrou 3.903 h*m1cíd1*s de mulheres, o maior número desde 2018. A v1*lênc1a doméstica também atinge crianças de forma direta e indireta. Houve aumento nos h*m1cíd1*s de b3bês e cr14nç4s de até 4 anos, muitas vezes em contextos de v1*lênc1a familiar. Crianças que testemunham agr3ssõ3s têm maior risco de repetir ou sofrer v1*lênc1a na vida adulta. Esses dados mostram que a v1*lênc1a dentro de casa — muitas vezes invisível — está se tornando uma epidemia silenciosa. Mas o que pode justificar essa erosão dos vínculos sociais, emocionais e espirituais que sustentam a convivência humana? A fé nas instituições — governos, igrejas, justiça — está em queda. Isso gera um sentimento de abandono e desesperança. A v1*lênc1a muitas vezes nasce da frustração acumulada em contextos de pobreza, falta de oportunidades e injustiça social. O “nós contra eles” se infiltrou até nas famílias. Discussões políticas viraram batalhas morais, e o diálogo cedeu lugar à hostilidade. Muitos se sentem invisíveis, sem espaço na sociedade. Isso abre brechas para o extremismo, o ressentimento e até o colapso emocional. Talvez falte fé, não no sentido tradicional. Mas há, sim, uma crise de confiança na família: laços frágeis, ausência de diálogo e falta de apoio emocional tornam os conflitos mais explosivos; na sociedade: a sensação de que “ninguém se importa” alimenta o individualismo e a indiferença ou em si mesmo: muitos perderam a esperança de que podem mudar sua realidade — ou de que vale a pena tentar.
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