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Qual o risco mais grave do uso excessivo de suplementação alimentar?

Antes de iniciar qualquer suplementação, é essencial buscar orientação de um nutricionista ou médico. Você já usou suplementos sem orientação profissional? Conte sua experiência nos comentários

Simone Machado / Don Carlos Leal
16/08/2025 15h24 - Atualizado há 20 horas
Qual o risco mais grave do uso excessivo de suplementação alimentar?
A recomendação dos especialistas é clara: antes de iniciar qualquer suplementação, é essencial buscar orientação de um nutricionista ou médico. - Imagem: Ilustrativa / Reprodução

O uso indiscriminado de suplementos alimentares tem se tornado uma prática comum entre brasileiros de todas as idades, impulsionado por promessas de ganho muscular, emagrecimento rápido e melhora da imunidade. No entanto, especialistas em nutrição e medicina alertam: o excesso de suplementação pode trazer sérios riscos à saúde. Com o crescimento das redes sociais e a popularização de influenciadores fitness, o consumo de suplementos como whey protein, creatina, multivitamínicos e termogênicos disparou. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), cerca de 59% dos brasileiros já utilizaram algum tipo de suplemento alimentar. Mas o que muitos desconhecem é que o uso sem orientação profissional pode sobrecarregar órgãos como fígado e rins, causar desequilíbrios hormonais e até mascarar deficiências nutricionais reais. “Suplementos não substituem uma alimentação equilibrada. Quando usados em excesso, podem provocar intoxicações e interferir no metabolismo”, explica a nutricionista clínica Dra. Carla Mendes. O consumo exagerado de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, pode levar à hipervitaminose — uma condição tóxica que afeta o sistema nervoso, o fígado e os ossos. Já o excesso de proteína pode causar sobrecarga renal, especialmente em pessoas com predisposição a doenças renais. Além disso, o uso de suplementos sem necessidade pode gerar uma falsa sensação de saúde, levando o indivíduo a negligenciar hábitos fundamentais como alimentação variada, sono adequado e prática regular de exercícios. Grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes, devem ter cuidado redobrado. Nesses casos, a suplementação só deve ser feita sob prescrição médica, considerando exames laboratoriais e necessidades específicas. “Cada fase da vida tem demandas nutricionais diferentes. O que funciona para um adulto jovem pode ser prejudicial para uma criança ou um idoso”, alerta o geriatra Dr. Paulo Henrique Silva. A recomendação dos especialistas é clara: antes de iniciar qualquer suplementação, é essencial buscar orientação de um nutricionista ou médico. A suplementação pode ser benéfica quando bem indicada, mas o excesso, longe de ser solução, pode se tornar um problema. “Mais importante do que suplementar é entender o que o corpo realmente precisa. E isso só é possível com avaliação profissional”, conclui a Dra. Carla Mendes.

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FONTE: CNN
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