A tensão entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a família Bolsonaro atingiu um novo patamar. Após uma série de declarações públicas e indiretas que ministros classificam como tentativas de intimidação, até os membros mais moderados da Corte passaram a defender uma resposta institucional firme. Nos bastidores, o clima é de exaustão. “Não é possível, todos os dias, a família Bolsonaro ou algum porta-voz de Donald Trump mandar recados para amedrontar o Supremo”, afirmou um ministro sob condição de anonimato. A frase resume o sentimento de que a paciência dos magistrados chegou ao limite. A gota d’água parece ter sido uma sequência de ataques verbais e insinuações sobre possíveis retaliações caso decisões judiciais contrariem interesses políticos do ex-presidente e seus aliados. Para os ministros, esse tipo de pressão representa uma “infantilização coletiva” da democracia, na qual se tenta impor uma lógica binária: ou o Judiciário cede, ou será punido. Diante desse cenário, cresce a discussão sobre a necessidade de uma resposta proporcional — ou, como definiu um dos magistrados, de “reciprocidade”. Essa postura não significa revanchismo, mas sim a reafirmação da independência dos poderes e da autoridade constitucional do STF. A sociedade brasileira, por sua vez, observa com atenção. A polarização política e o uso de narrativas conspiratórias têm colocado em xeque a estabilidade institucional. A pergunta que se impõe agora é: como o povo brasileiro reage diante dessas ameaças?
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