A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou com batom a estátua da Justiça na Praça dos Três Poderes, pediu perdão em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a declaração, ela não sabia a gravidade do que estava fazendo e é uma “cidadã do bem”.
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou com batom a estátua da Justiça na Praça dos Três Poderes, pediu perdão em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a declaração, ela não sabia a gravidade do que estava fazendo e é uma “cidadã do bem”.
No dia 8 de janeiro de 2023, ela escreveu a frase “Perdeu, mané” durante o atentado golpista. Na ocasião do depoimento, o processo estava sob sigilo. Ontem (26/3) o ministro Alexandre de Moraes tornou público os autos, entre eles uma carta direcionada a ele.
“Não sei ao certo como dirigir as palavras a alguém de cargo tão importante”, iniciou Débora na carta endereçada a Moraes. “Fui a Brasília, pois acreditava que aconteceria uma manifestação pacífica e sem transtornos, porém aos poucos fui percebendo que o movimento foi ficando acalorado”, disse.
Débora afirmou, ainda, que não acessou o interior dos órgãos depredados naquele dia e que “repudia o vandalismo”. Ela descreve a pichação na estátua como um “ato desprezível” e que “não foi premeditado”.
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A cabeleireira foi denunciada pelos atos antidemocráticos e recebeu dois votos no STF para ser condenada a 14 anos de prisão em regime fechado, de Flávio Dino e Alexandre de Moraes. No entanto, o ministro da Suprema Corte, Luiz Fux, pediu vista e o processo poderá ficar paralisado por até 90 dias. Em vídeo do depoimento, ela confessou desconhecer o significado simbólico da estátua ‘A Justiça’, localizada em frente à Corte.
Na declaração, Débora relatou que apenas escreveu a frase a pedido de alguém. “Ele começou a escrever e ele falou assim: ‘Eu tenho uma letra muito feia, moça. Você pode me ajudar a escrever?’. E aí eu continuei fazendo a escrita da frase dita pelo ministro Barroso e eu de fato não sabia, eu não adentrei em nenhum dos prédios do STF, nem do Congresso, nem da Casa do Planalto, em nenhum dos lugares. Eu só fiquei naquela praça”.
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