Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, a suposta tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023 foi um evento complexo, que envolveu diversos atores e ações coordenadas, com evidências que apontam para a participação de várias pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados próximos. Na quarta-feira (26), por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus por tentativa de golpe de Estado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados no inquérito do suposto golpe.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, a suposta tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023 foi um evento complexo, que envolveu diversos atores e ações coordenadas, com evidências que apontam para a participação de várias pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados próximos. Na quarta-feira (26), por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus por tentativa de golpe de Estado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados no inquérito do suposto golpe. Além do ex-presidente, se tornaram réus Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. A partir da decisão da Primeira Turma, eles passam a ser réus em uma ação penal por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado; tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Bolsonaro ainda é acusado de liderar a organização criminosa. Após o julgamento, Bolsonaro criticou a "pressa" do STF. "O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato", escreveu no X, citando uma matéria da Folha de S. Paulo. Ele afirmou ainda que o tribunal tenta evitar que ele seja julgado em 2026. "Querem impedir que eu chegue livre às eleições porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer", continuou. A partir de agora, os réus serão chamados a prestar seus depoimentos. Testemunhas de acusação e de defesa devem ser ouvidas. Os envolvidos no caso também poderão pedir a coleta de novas provas. Somente depois disso é que deverá ocorrer o julgamento do mérito do caso, com a absolvição ou condenação dos réus. Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar penas significativas, incluindo inelegibilidade e até prisão. O que você acha que esse caso representa para o futuro político do Brasil?
#BomDiaRioDosCedros #DiárioDeRioDosCedros #RioDosCedros #DonCarlosLeal #NotíciasRioDosCedros #TurismoRioDosCedros #CulturaRioDosCedros #BolsonaroRéu