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Qual reação o governo brasileiro deve ter, diante do tarifaço de Trump?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, embora o presidente Lula afirme que recorrerá ao princípio de reciprocidade para taxar os produtos americanos, o Brasil possui um histórico de sucesso na negociação com os EUA em situações até mais difíceis

Fábio Matos / Don Carlos Leal
12/03/2025 15h18 - Atualizado há 1 semana
Qual reação o governo brasileiro deve ter, diante do tarifaço de Trump?
‘Já tivemos negociações bem-sucedidas com os EUA’, diz Haddad sobre tarifa do aço. - Foto: Agustin Marcarian / Reuters
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O "tarifaço" de Trump no aço brasileiro afeta principalmente o setor siderúrgico do Brasil, que exporta uma grande parte de sua produção para os Estados Unidos. Empresas como Usiminas e CSN, que têm uma presença mais concentrada no mercado brasileiro, podem sofrer impactos significativos devido à dificuldade de redirecionar suas exportações. Além disso, a economia brasileira como um todo pode sentir os efeitos, com a redução da entrada de dólares no país e uma possível desvalorização do real. 

O "tarifaço" de Trump no aço brasileiro afeta principalmente o setor siderúrgico do Brasil, que exporta uma grande parte de sua produção para os Estados Unidos. Empresas como Usiminas e CSN, que têm uma presença mais concentrada no mercado brasileiro, podem sofrer impactos significativos devido à dificuldade de redirecionar suas exportações. Além disso, a economia brasileira como um todo pode sentir os efeitos, com a redução da entrada de dólares no país e uma possível desvalorização do real. Por outro lado, empresas como a Gerdau, que possuem unidades de produção nos EUA, podem ser menos afetadas ou até se beneficiar, já que não estão sujeitas às tarifas e podem aproveitar o aumento dos preços do aço no mercado americano. Nos EUA, o impacto pode ser sentido por indústrias que dependem de aço importado, como a automotiva e a construção civil, devido ao aumento dos custos de produção. O governo brasileiro parece estar considerando uma resposta estratégica e cautelosa, sem escalar o conflito, mas também sem abrir mão da reciprocidade. Negociar parece ser a abordagem inicial. O Brasil já está em diálogo com os EUA, buscando alternativas como a redução de tarifas sobre outros produtos, como açúcar. Isso pode evitar uma escalada e manter boas relações comerciais. Embora a retaliação seja uma opção, pode gerar um efeito dominó, prejudicando ainda mais as relações comerciais. A União Europeia e a China já consideram retaliações semelhantes. Apesar de ser uma alternativa, a Organização Mundial do Comércio está paralisada em algumas áreas, o que limita a eficácia e uma possível apelação. Aceitar seria uma opção vista como uma fraqueza e poderia incentivar medidas protecionistas adicionais por parte dos EUA. A melhor reação dependerá de um equilíbrio entre proteger os interesses econômicos do Brasil e evitar uma deterioração nas relações com os EUA.

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FONTE: METRÓPOLES
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