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06/01/2025 às 08h33min - Atualizada em 06/01/2025 às 08h33min

Com Kamala de anfitriã e segurança reforçada, Congresso dos EUA certifica vitória de Trump

Evento é o último passo antes da posse, em 20 de janeiro. Ato ocorre na mesma data em que, quatro anos atrás, apoiadores de Trump invadiram o Capitólio

Redação G1 / Don Carlos Leal
G1
Kamala Harris preside sessão que certifica Donald Trump como presidente eleito dos Estados Unidos. - Foto: Reuters / Elizabeth Frantz / Reprodução
O Congresso dos Estados Unidos certificou, nesta segunda-feira (6), a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro de 2024. A cerimônia foi conduzida pela vice-presidente Kamala Harris, que também preside o Senado e foi derrotada por Trump na disputa. A sessão conjunta entre Senado e Câmara dos Deputados é uma formalização do resultado das eleições e último passo antes da posse do republicano, marcada para 20 de janeiro. Entenda como funciona a certificação do resultado da eleição.

A eleição nos Estados Unidos acontece de maneira indireta. Mesmo que a população vá às urnas, o que vale oficialmente são os votos dos delegados que representam cada um dos estados. Geralmente, esses representantes seguem o desejo dos eleitores nas urnas.

O placar final das eleições ficou em 312 delegados para Donald Trump, e 226 delegados para Kamala Harris. Todos os delegados votaram de acordo com o resultado das urnas do voto popular.

Trump não estava presente na sessão, já que o processo faz parte de uma formalidade do Congresso. O vice-presidente eleito, J.D. Vance, acompanhou a certificação por atualmente ocupar o cargo de senador por Ohio.

A certificação de Trump ocorre no mesmo dia em que quatro anos atrás a cerimônia ter sido interrompida por uma multidão violenta de apoiadores do então presidente Donald Trump. À época, os extremistas tentaram parar a contagem e anular os resultados de uma eleição que o republicano perdeu para o democrata Joe Biden.

Mesmo com os democratas terem garantido que haveria uma transição pacífica, o esquema de segurança do Capitólio foi reforçado em relação a 2021, e a contagem dos votos foi feita sob o mais alto nível de segurança nacional possível, denominado Evento Nacional de Segurança Especial.

Ruas em volta da sede do legislativo norte-americano foram interditadas, camadas de cercas foram posicionadas ao redor do prédio e centenas de agentes do Serviço Secreto e da segurança do Capitólio fazem a segurança da sessão.

Enquanto a cerimônia acontecia, em uma rede social, Trump acusou Joe Biden de dificultar a transição. "Biden está fazendo todo o possível para tornar a TRANSIÇÃO o mais difícil possível — desde Lawfare, como nunca foi visto antes, até ordens executivas caras e ridículas sobre o Green New Scam e outras farsas de desperdício de dinheiro. Não tema, essas 'ordens' serão todas encerradas em breve, e nos tornaremos uma nação de bom senso e força."

Desta vez, Trump está retornando ao cargo após uma vitória expressiva nas eleições presidenciais de 2024, que começou com o presidente Biden como candidato rival e terminou com a vice-presidente Kamala Harris na cabeça de chapa.

Entenda o que significa e como funciona certificação de votos
Normalmente um assunto de rotina, a sessão conjunta do Congresso em 6 de janeiro a cada quatro anos é o passo final para reafirmar uma eleição presidencial depois que o Colégio Eleitoral eleger oficialmente o vencedor em dezembro.

A reunião é exigida pela Constituição e inclui várias etapas:

1. O que acontece quando o Congresso se reúne?
De acordo com a lei federal, o Congresso deve se reunir em 6 de janeiro para abrir os certificados lacrados de cada estado que contenham um registro de seus votos eleitorais.

Os votos são trazidos para a câmara em caixas especiais de mogno que são usadas para a ocasião.

Representantes bipartidários de ambas as câmaras leem os resultados em voz alta e fazem uma contagem oficial.

O vice-presidente, como presidente do Senado, preside a sessão e declara o vencedor.

A Constituição americana exige que o Congresso se reúna e conte os votos eleitorais. Se houver empate, a Câmara decide a presidência, com cada delegação do Congresso tendo um voto.

Isso não acontece desde 1800 e não acontecerá desta vez porque a vitória eleitoral de Trump sobre Kamala foi expressiva, com apoio de 312 delegados, contra 226 da democrata.

2. Como isso mudou desde a última vez?
O Congresso endureceu as regras para a certificação após a violência de 2021 e as tentativas de Trump de usurpar o processo.

Em particular, a Lei de Contagem Eleitoral revisada aprovada em 2022 define mais explicitamente o papel do vice-presidente depois que Trump pressionou Pence a tentar se opor à derrota do republicano – uma ação que teria ido muito além do papel cerimonial de Pence.

Pence rejeitou Trump e, por fim, minimizou sua própria derrota. Kamala fez o mesmo.

A lei atualizada esclarece que o vice-presidente não tem o poder de determinar os resultados em 6 de janeiro.

Kamala e Pence não foram os primeiros vice-presidentes a serem colocados na posição desconfortável de presidir suas próprias derrotas.

Em 2001, o vice-presidente Al Gore presidiu a contagem da eleição presidencial de 2000, que perdeu por pouco para o republicano George W. Bush. Gore teve que bater o martelo em várias objeções democratas fora de ordem.

Em 2017, Biden, como vice-presidente, presidiu a contagem que declarou Trump o vencedor. Biden também rejeitou as objeções dos democratas da Câmara que não tinham nenhum apoio do Senado.

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