14/11/2024 às 06h44min - Atualizada em 14/11/2024 às 06h44min
Imprensa internacional repercute explosões perto do STF e cita encontro do G20 no Brasil
Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, no Vale do Itajaí (SC) em 2020, mas não se elegeu
Sofia Mayer / Joana Caldas / Clarìssa Batìstela / Don CarlosLeal
G1
O dono do carro que explodiu foi identificado como Francisco Wanderley Luiz. Francisco morreu na Praça dos Três Poderes. - Imagens: Reprodução Na noite da quarta-feira (13), artefatos foram detonados por volta das 19:30, em um intervalo de cerca de 20 segundos no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e em frente ao STF. O dono do carro que explodiu foi identificado como Francisco Wanderley Luiz. Veículo estava com porta-malas carregado de fogos de artifício. Francisco morreu na Praça dos Três Poderes.
Francisco foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, em 2020, mas não se elegeu. O incidente ocorrido na dos Três Poderes, em Brasília, repercutiu na imprensa internacional. Boa parte dos veículos destacou a proximidade da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que receberá diversos líderes mundiais.
No momento do incidente, ocorriam sessões na Câmara e no Senado, que foram suspensas. A sessão do STF já havia terminado, e ministros e servidores foram retirados em segurança. O presidente Lula não estava mais no Planalto — e não houve ordem para evacuar o prédio.
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar as explosões, que será enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Um inquérito sobre o caso também foi aberto pela Polícia Civil do Distrito Federal.
O jornal "The New York Times", dos Estados Unidos, noticiou que explosões perto do STF deixaram um morto. Segundo o veículo, as autoridades tratavam as explosões em Brasília como obra de um "bombardeio solitário" cometido pelo homem que morreu.
A reportagem afirmou que "muitos brasileiros de direita veem o Supremo Tribunal Federal como uma ameaça à democracia, argumentando que está perseguindo vozes conservadoras".
O veículo também destacou a proximidade da cúpula do G20 no Rio de Janeiro (RJ), que receberá o presidente dos EUA, Joe Biden, e outros líderes mundiais.
O veículo espanhol "El País", da Espanha, destacou que "duas explosões com um morto" colocaram o "coração político do Brasil em alerta máximo". A reportagem também abordou a proximidade da cúpula do G20 e relembrou os ataques de 8 de janeiro.
"Imagens da Praça dos Três Poderes rodaram o mundo quando uma multidão de seguidores do ex-presidente Bolsonaro invadiu à força as sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. Mais de 200 extremistas que participaram do ataque foram julgados e condenados a longas penas por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes", noticiou.
O jornal "Le Monde", da França, noticiou que as explosões na Praça dos Três Poderes "levantam temores de um ataque contra as instituições". O veículo destacou que o homem que morreu em frente ao STF era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. A reportagem também citou a proximidade da cúpula do G20 no Brasil.
A reportagem do jornal inglês "The Guardian" destacou no título a proximidade da cúpula do G20 no Brasil nos próximos dias e afirmou que o caso gera "preocupações de segurança antes da reunião de líderes globais".
O jornal argentino "La Nación" noticiou uma "forte operação" após as explosões na Praça dos Três Poderes que deixaram um morto. A reportagem relembrou os ataques de 8 de janeiro, o encontro do G20 e informou também que a "grande questão para os investigadores será determinar os motivos das explosões".
O canal Al Jazeera, do Catar, destacou que uma pessoa morreu depois de explosões relatadas perto do STF e que, após o incidente, os chefes dos poderes mantiveram contato e que funcionários do governo expressaram preocupação.
O veículo também informou que o caso aconteceu às vésperas da chegada de 55 delegações de 40 países diferentes e 15 organizações internacionais para o encontro do G20.
O jornal alemão "Deutsche Welle" disse que "explosões foram ouvidas do lado de fora do Supremo Tribunal Federal" e que "um homem se matou com uma bomba" após tentar entrar no prédio.
"Nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal se tornou alvo de ameaças de grupos de extrema direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro devido aos seus esforços para coibir a disseminação de desinformação", informou.
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