É verdade que vacinas contra covid-19 podem causar Transtorno do Espectro do Autismo?

Mesmo com cada vez mais informação sobre o TEA, ainda hoje existem muitos estereótipos sobre a pessoa com autismo

Não há nenhuma comprovação científica sobre a relação entre o TEA e a vacina da Covid-19, apesar de uma minoria insistir em propagar esse engano. - Imagem: Reprodução

Quantos mitos sobre autismo você já ouviu na sua vida? Entre os mais conhecidos, temos o fato de as vacinas causarem autismo, que pessoas autistas são super dotadas, que não podem aprender ou que são emocionalmente distantes. Mesmo com cada vez mais informação sobre o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), ainda hoje existem muitos estereótipos sobre a pessoa com autismo, que vão desde a forma do diagnóstico até mesmo as características que alguém pode ou não ter. O autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta milhões de crianças em todo o mundo. Ele se manifesta com dificuldades na interação social, comunicação verbal e não verbal, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento. No entanto, é importante esclarecer que não há cura definitiva para o autismo até o momento. O autismo é um espectro, o que significa que a gravidade e a combinação de sintomas podem variar amplamente. Cada indivíduo autista é único em suas características e necessidades. Portanto, em vez de buscar uma “cura”, concentramos-nos em tratamentos e suporte para maximizar o potencial das crianças com autismo. Intervenções terapêuticas, como a terapia comportamental aplicada (ABA), terapia ocupacional e fonoaudiologia, têm se mostrado eficazes na promoção do desenvolvimento e no aprimoramento das habilidades sociais e de comunicação das crianças autistas. Além disso, um enfoque multidisciplinar, envolvendo profissionais de saúde, educadores e a família, é fundamental para oferecer o suporte adequado. Embora não haja cura, intervenções terapêuticas e apoio multidisciplinar podem melhorar a qualidade de vida das crianças autistas. Não existe nenhuma evidência científica que relacione as vacinas utilizadas para imunização de crianças ao transtorno do espectro autista (TEA). Essa conexão foi amplamente desacreditada e considerada uma fraude. O estudo que inicialmente sugeriu essa associação foi retirado da revista médica que o publicou. Portanto, é seguro afirmar que as vacinas não causam autismo. 

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