05/08/2024 às 08h11min - Atualizada em 05/08/2024 às 08h11min
Você defende a proibição de sites com conteúdo adulto no Brasil?
Líderes conservadores americanos, incluindo o candidato a vice-presidente na chapa de Donald Trump, J. D. Vance, defendem a proibição da porn0grafia no país
Thomas Germain / Don Carlos Leal
BBC NEWS
O Pornhub é um dos maiores sites de conteúdo pornográfico do mundo. - Imagem: Getty Images / Reprodução Em uma ação apresentada este ano por uma coalizão que inclui a ACLU e a Aylo, companhia dona do Pornhub, a Suprema Corte americana concordou em analisar a questão da verificação da idade. E não há como saber o que a corte irá decidir a respeito. Enquanto isso, o acesso à porn0grafia passou a ter presença cada vez maior no cenário da eleição presidencial dos Estados Unidos. O candidato a vice-presidente na chapa de Donald Trump, J. D. Vance, declarou no passado que a porn0grafia deveria ser considerada ilegal – e influentes think tanks conservadores pedem a proibição total da porn0grafia, caso Trump chegue novamente à Casa Branca. Se o movimento pela verificação da idade não for contido, é possível que sejamos forçados a usar nossa identidade oficial em grande parte da nossa atividade online, afirma Gillmor. E grupos de defensores dos direitos civis receiam que esta situação possa nos levar a uma nova era de vigilância estatal e corporativa, que transformaria o nosso comportamento na internet. "Este é o primeiro sinal de alerta, não se trata apenas da porn0grafia", afirma Evan Greer, diretora do grupo de defesa dos direitos digitais Luta pelo Futuro (Fight for the Future). Para ela, as leis de verificação da idade são manobras mal disfarçadas para impor censura em toda a internet.Diversos ativistas alertam que estas medidas poderão ser empregadas para limitar o acesso não só à porn0grafia, mas à arte, literatura e a fatos básicos sobre a educação sexual e à vida LGBTQIA+. "O Pornhub é a favor do conceito de verificação de idade. Ponto final", afirma Alex Kekesi, vice-presidente de marcas e comunidade da Aylo, companhia proprietária do Pornhub. "Não queremos crianças nas nossas plataformas e somos favoráveis ao aumento das regulamentações que dificultem, quando não impossibilitem as crianças de terem acesso a conteúdo inadequado para a sua idade", explica ela.
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