13/10/2023 às 00h01min - Atualizada em 13/10/2023 às 00h03min
Qual sua opinião sobre a notícia de 40 bebês degolados pelo Hamas?
Colunista diz que as guerras não são travadas apenas com balas, mas também com imagens, textos e letras
Isabela Aleixo / Don Carlos Leal
UOL
Segundo um jornal brasileiro, Tel Aviv pretende com a divulgação fazer frente à acusação em redes sociais de que as IDF, haviam inventado a história. - Imagem: Reprodução Diversos veículos jornalísticos no mundo inteiro noticiaram que o Hamas teria matado 40 bebês, inclusive decapitados. A origem da informação é de uma TV israelense, porém o Exército de Israel não confirma o fato. Na noite da quarta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a dizer a líderes da comunidade judaica que viu fotos de "terroristas decapitando crianças". Horas mais tarde, porém, funcionários da Casa Branca recuaram e disseram não ter visto fotos, nem confirmaram o incidente de maneira independente. Há também uma imagem de crianças dentro de uma gaiola que circula na internet como se fossem pequenos israelenses sequestrados pelo Hamas. Embora não tenha sido possível identificar o contexto original do vídeo, sabe-se que ele não está relacionado com o conflito Israel-Hamas e que havia sido publicado nas redes sociais antes da ofensiva do Hamas no último sábado. O colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, acredita que já existe barbaridade demais em todo esse caso, tanto na ação do Hamas quanto na ofensiva de Israel, para precisarem inventar. Fotos de crianças mortas sempre foram utilizadas como instrumento de batalha. Com as redes, ficou mais fácil denunciar atrocidades, mas também disseminar mentiras. Sakamoto acrescentou que a guerra de versões que causa confusões é comum em início de conflitos.
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