14/04/2023 às 06h33min - Atualizada em 14/04/2023 às 06h33min
Após DNA confirmar que Julia Faustyna não é Madeleine, a polonesa acusa médium de extorsão história e do sumiço de Madeleine McCann
A jovem de 21 anos disse que Fia Johansson tentou ganhar dinheiro às custas da sua história e do sumiço de Madeleine McCann
Bruna Sepúlveda Borges
CANAL CIÊNCIAS CRIMINAIS
Fia Johansson e Julia Faustyna - Foto: News.com A jovem polonesa Julia Faustyna, de 21 anos, se manifestou após o resultado de DNA comprovar que ela não é filha do casal Kate e Garry McCann, que desapareceu aos quatro anos de idade durante uma viagem para Portugal em 2007. Em sua declaração, Julia acusa a médium e investigadora particular que a ajudou no caso, Fia Johansson, de tentar ganhar dinheiro às custas da sua história e do sumiço de Madeleine McCann.
“Não vou deixar você tentar me destruir ou a outras pessoas vulneráveis como eu. Vou usar minha voz para me ajudar e outras pessoas“, disse a jovem polonesa sobre Johansson.
Fia Johansson é uma investigadora que se declara médium, que se prontificou a ajudar Julia Faustyna quando a jovem ficou conhecida mundialmente por declarar em suas redes sociais que era Madeleine McCann. Após a jovem polonesa sofrer ameaças de morte, Johansson foi até a Polônia buscar Julia e a levou para sua casa nos Estados Unidos, onde elas permaneceram esperando o resultado do exame de DNA, e deram entrevista ao programa americano Dr. Phil. O resultado do DNA comprovou que Julia Faustyna tem origens 100% polonesas, o que descarta qualquer possibilidade de que ela seja a britânica que desapareceu em Portugal.
Agora, Julia relata que Johansson é uma fraude e que buscava apenas se beneficiar com a sua história. Além disso, a jovem polonesa alegou que foi obrigada pela investigadora a assinar documentos dos quais ela não tinha conhecimento do teor, além de ter se recusado a devolver outros documentos que seriam de Julia.
“[Os documentos] não são legais porque eu disse a você que não entendo a linguagem da lei em inglês e queria falar com um advogado polonês (…) Você sabia que eu queria ir para casa e você tentou me assustar dizendo que se eu não assinasse não voltaria para a Polônia”, relatou Julia.
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