28/03/2022 às 21h37min - Atualizada em 28/03/2022 às 21h37min
Bolsonaro exonera Milton Ribeiro
O ministro da Educação divulgou uma carta com seu pedido de demissão nesta segunda-feira (28)
https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/milton-ribeiro-pede-exoneracao-do-mec/
Milton Ribeiro deixa cargo à frente do MEC - Foto: Valter Campanato / Agência Brasil O ministro da Educação, Milton Ribeiro, divulgou uma carta com seu pedido de demissão nesta segunda-feira (28), após ser acusado de favorecer dois pastores na alocação de verbas da pasta. Ribeiro, que também é pastor, é suspeito de ter permitido que seus colegas agissem fazendo lobby junto às prefeituras para construção de creches e reformas de escolas. A carta já circula entre os congressistas. A exoneração já foi publicada no Diário Oficial da União. “Decidi solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do governo federal”, escreveu o ministro (leia a íntegra mais abaixo).
O agora ex-chefe da pasta é investigado pela Polícia Federal em decorrência de uma série de reportagens dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo que denunciaram a existência de um “gabinete paralelo” formado por pastores, que controlariam a liberação de verbas e a agenda do Ministério da Educação (MEC).
Em áudio divulgado pela Folha, Milton Ribeiro disse, em encontro com prefeitos, que o governo prioriza amigos de pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os religiosos citados pelo ministro são Gilmar Santos e Arilton Moura, que, apesar de não ocuparem qualquer cargo no governo, estiveram presentes em várias reuniões com autoridades nos últimos anos
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