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11/07/2021 às 23h00min - Atualizada em 11/07/2021 às 23h00min

Variante Delta faz SC antecipar segunda dose da Astrazeneca

A partir de agora, a segunda aplicação poderá ser agendada a partir de 10 semanas (70 dias) da primeira dose, com limite máximo de 12 semanas (84 dias)

https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/07/4936742-variante-delta-5-estados-antecipam-2---dose-da-vacina-mesmo-sem-recomendacao.html
FOTO: ARI DIAS
Diante de um possível aumento de casos por causa da variante Delta, como já verificado em outros países, cinco secretarias estaduais de Saúde decidiram diminuir o intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina Oxford AstraZeneca contra a covid-19, a fim de completar o esquema vacinal em um menor espaço de tempo. A medida visa combater a disseminação da nova cepa, identificada em seis unidades da Federação.

Segundo estudos, uma maior proteção contra a mutação primeiramente identificada na Índia só é adquirida com as duas doses do imunizante. No entanto, a ação de encurtar o prazo entre as doses vai contra a orientação do Ministério da Saúde, que recomenda 12 semanas (três meses) de intervalo entre as aplicações do imunizante produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ao menos cinco estados adotaram o encurtamento do prazo mesmo sem o aval do governo federal: Espírito Santo, Maranhão, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Desses, apenas o Maranhão confirmou casos da Delta. Em Santa Catarina, o intervalo entre as doses da AstraZeneca passou para 10 semanas. De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, a medida tem como objetivo “organizar o processo de vacinação” para evitar atrasos nas segundas doses.

O Ministério da Saúde destacou que está atento à possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses das vacinas da covid-19 em uso no Brasil”, mas mantém o intervalo de 12 semanas, já sugerido pela pasta anteriormente, entre as doses da AstraZeneca e da Pfizer. Durante a semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou que essas decisões são tomadas pela câmara técnica de especialistas que apoia o PNI e, também, em conjunto com os estados e municípios.

Queiroga demonstrou insatisfação com a adoção de medidas diferentes das recomendadas pela pasta. “Aproveito a oportunidade para dizer que estados e municípios devem seguir fielmente o que foi decidido na (gestão) tripartite”, cobrou.

Divergências
Ainda que estados considerem diminuir o prazo entre as doses para completar o esquema vacinal de mais pessoas em menos tempo, especialistas e autoridades divergem quanto ao que deveria ser adotado. Em São Paulo, antes da desistência da ideia, foi possível notar que as autoridades envolvidas no debate da medida não chegaram a consenso.

Enquanto o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a antecipação da segunda dose de alguns imunizantes deveria ser considerada como uma maneira de resposta à transmissão da Delta, o coordenador executivo do centro de contingência da covid-19 de São Paulo, João Gabbardo, sugeriu que seria mais interessante imunizar mais pessoas com a primeira aplicação. “Eu gostaria de ponderar que, talvez, seja muito mais interessante termos mais gente vacinada com a primeira dose, do que anteciparmos a segunda. Não existe mágica: se a gente antecipar de 90 para 60 dias para algumas pessoas que já tomaram a primeira dose, isso vai significar atrasar a primeira dose de uma determinada parte da população. Tem que ser ponderado também esse risco”, explicou Gabbardo.

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