10/04/2021 às 07h56min - Atualizada em 10/04/2021 às 07h56min
Caso Henry Borel: pedagoga orienta como perceber sinais de violência nas crianças
'Qualquer cidadão pode denunciar, a suspeita já é suficiente'
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Fique atento aos sinais de violência nas crianças e adolescentes — Foto: TV Globo Caso Henry Borel: pedagoga orienta como perceber sinais de violência nas crianças. Caroline Arcari falou da importância de validar os sentimentos das crianças e de ficar atento a todos os detalhes: 'Qualquer cidadão pode denunciar, a suspeita já é suficiente'. O caso do menino Henry Borel, de 4 anos, morto no dia 8/3, vítima de hemorragia interna, laceração hepática causada por uma ação contundente, de acordo com o laudo médico, chocou o Brasil. Mais chocante ainda foi o desenrolar das investigações que prenderam na última quinta-feira, 8/4, a mãe do menino, a professora Monique Medeiros, e o padrasto de Henry, o vereador Dr. Jairinho.
O casal foi preso pela suspeita de homicídio duplamente qualificado –com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima –, por atrapalhar as investigações e por ameaçar testemunhas para combinar versões.
A pedagoga e escritora Caroline Arcari falou sobre o caso e ressaltou a importância de denunciar ao sinal de qualquer suspeita de violência contra crianças e adolescentes. "Pelos relatos do pai do menino, Henry demonstrava medo sempre que ia para a casa da mãe. As crianças dão sinais e devemos ficar atentos a eles. Precisamos validar os sentimentos das crianças. Normalmente podemos achar que as crianças estão fantasiando, mas são menos de 3% dos casos em que isso acontece. Elas precisam ser acolhidas, ouvidas, e saber que podem pedir ajuda quando estiverem precisando", ressaltou Caroline.
A especialista frisou que é de suma importância ficar atento a mudanças de comportamento e aos sinais, entre os quais, hematomas pelo corpo, medo, roupas inadequadas ao clima, pesadelos, apatia, dificuldade de aprender, ansiedade e choro excessivo. "Perceba a rotina da criança e eventuais mudanças. Não a force a abraçar e beijar. Pergunte por que ela está com medo. É direito de toda a criança e adolescente ser educado sem maus-tratos. A educação precisa ser pautada no diálogo, isso é ponto de partida para a construção de uma sociedade pacífica", destacou a pedagoga, que alertou ainda que qualquer pessoa pode denunciar ao Conselho Tutelar, que vai investigar: "Qualquer cidadão pode denunciar, a suspeita já é suficiente. Disque 100 e denunciem."
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