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21/03/2021 às 06h47min - Atualizada em 21/03/2021 às 06h47min

O Ministério da Saúde orienta que Estados e municípios não guardem segunda dose de vacina

Decisão vale para os 5 milhões de doses que estão sendo entregues neste final de semana

https://www.osul.com.br/ministerio-da-saude-orienta-que-estados-e-municipios-nao-guardem-segunda-dose-de-vacina/
Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
O Ministério da Saúde permitiu que municípios usem, de uma vez só, as 5 milhões de doses da vacina que estão sendo entregues neste fim de semana. Até agora, era preciso guardar a metade para a segunda dose. Com a nova regra, as secretarias de Saúde estão reorganizando o calendário de vacinação. No Distrito Federal, a vez, neste fim de semana, é das pessoas de 72 anos para cima. Com a chegada do novo estoque de CoronaVac, que pode ser todo usado como primeira dose, sem ter que estocar parte para a segunda dose, a partir desta segunda-feira (22), passam a ser vacinadas as pessoas a partir de 69 anos. Assim, a imunização pode ganhar um ritmo mais acelerado para os grupos-alvo.

O Ministério da Saúde já começou a distribuir 3,9 milhões de doses da CoronaVac e pouco mais de 1 milhão da vacina de Oxford. Na sexta-feira (19), a Frente Nacional de Prefeitos mandou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao indicado para o ministério, Marcelo Queiroga, para que pelo menos 90% das doses da CoronaVac pudessem ser usadas para a primeira dose. Era um assunto que já vinha sendo discutido pela equipe técnica do plano nacional de vacinação contra a covid-19. Com a distribuição das 5 milhões de doses, a mudança de orientação se tornou pública.

Integrantes da Frente Nacional de Prefeitos afirmam que os municípios estão preparados para acelerar a imunização. “É uma notícia muito positiva, para que a gente possa dar uma acelerada na vacinação e impedindo que esse caos continue. É fundamental vacinar. Os municípios estão preparados para vacinar, o que precisa é o governo federal disponibilizar as vacinas”, afirma o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira. Em fevereiro, o ministério chegou a anunciar que não haveria mais necessidade de reserva de estoque para a segunda dose, mas voltou atrás por dificuldades na produção e na chegada de insumos para a fabricação das vacinas. A epidemiologista Carla Domingues, que já coordenou o sistema nacional de imunização, diz que a vacinação no Brasil já poderia ter alcançado pelo menos 50 milhões de pessoas, quase cinco vezes o número de pessoas que já foram imunizadas até agora. Ela acredita que o ritmo lento só vai melhorar a médio prazo, no mínimo em três meses, mesmo com essa mudança. “A gente precisa acelerar a vacinação nesse momento crucial que nós estamos aí com 3 mil pessoas morrendo por dia”, defende. Carla Domingues diz que a mudança anunciada neste sábado pelo Ministério da Saúde é bem-vinda e que o plano tem que ser dinâmico para acompanhar o fluxo da doença: “Caso haja algum problema no futuro, a gente pode reformular essa proposta. Mas acho que não é possível, nesse momento, é nós estarmos tendo vacinas guardadas e a população precisando ser vacinada nesse momento que a gente já conseguiu dar uma velocidade de entrega nas vacinas para todos os municípios”.

Neste domingo (21), o Brasil recebe 1 milhão de doses da vacina de Oxford produzidas na Coreia do Sul. É o primeiro lote que chega ao País via consórcio Covax Facility, a aliança global de vacinas. A entrega vai ser feita no aeroporto de Guarulhos no fim da tarde e, até o fim do mês, devem chegar também pelo consórcio, mais 1,9 milhão de doses.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou, em uma rede social, que o Brasil negocia com os Estados Unidos a compra de excedente das vacinas. A publicação saiu um dia depois de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fazer um apelo à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, para que o Brasil possa importar essas vacinas.

No texto, o ministério não cita o ofício do presidente do Senado, mas diz que as negociações começaram no dia 13. Mas nem o Itamaraty nem o Ministério da Saúde deram datas sobre a possível compra desse excedente dos Estados Unidos e o governo norte-americano já divulgou que dará preferência nessa exportação para México e Canadá.

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