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Santa Catarina reforça estrutura de resposta diante de alerta nacional sobre bebidas adulteradas

Estado intensifica fiscalização e prepara rede de atendimento com antídoto específico, apesar de não haver casos registrados até o momento

Nathalia Fontana / Ana Cristina Machado / Don Carlos Leal
06/10/2025 19h51 - Atualizado há 8 horas
Santa Catarina reforça estrutura de resposta diante de alerta nacional sobre bebidas adulteradas
Bebidas adulteradas são investigadas no país. - Foto: Banco de imagens / Reprodução

Diante do aumento de notificações de intoxicação por substâncias irregulares em bebidas alcoólicas no Brasil, Santa Catarina mobiliza sua rede de saúde e fiscalização para prevenir possíveis ocorrências. O Ministério da Saúde já contabiliza mais de 100 casos suspeitos em território nacional, sendo 11 confirmados. Uma morte foi registrada em São Paulo, e outras estão sob análise.

Em Santa Catarina, não há registros de intoxicação até o momento. No entanto, o governo estadual adotou medidas preventivas. A Secretaria de Saúde informou que o estado está preparado para atender casos suspeitos, inclusive com antídoto específico disponível. O governador Jorginho Mello convocou órgãos como Procon, Polícia Civil e Polícia Científica para integrar uma força-tarefa de resposta rápida.

Na última sexta-feira (3), indústrias de bebidas em Chapecó e Joinville foram fiscalizadas pela Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério da Agricultura e Pecuária. As operações também ocorreram em Campinas (SP) e Poços de Caldas (MG). Amostras foram coletadas para análise químico-sanitária, com foco na identificação de substâncias fora dos padrões legais e na rastreabilidade dos produtos.

O Procon de Santa Catarina anunciou treinamentos específicos para seus fiscais em novembro, com o objetivo de aprimorar a identificação de produtos irregulares. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) também realiza capacitações para empreendedores do setor.

A diretora do Procon/SC, delegada Michele Alves, alertou para o risco de reutilização indevida de embalagens e pediu que consumidores façam o descarte consciente de garrafas suspeitas. Ela também reforçou a importância de denunciar qualquer mal-estar incomum após o consumo de bebidas.

Segundo o perito criminal Gustavo José, o metanol pode estar presente em pequenas quantidades em bebidas, mas falhas nos processos de fermentação e destilação podem elevar sua concentração a níveis perigosos. O especialista destacou que a substância não possui odor, cor ou sabor perceptível, o que dificulta sua identificação sem análise laboratorial.

A Polícia Científica de Santa Catarina dispõe de estrutura para realizar exames toxicológicos e verificar a presença da substância em amostras de sangue, urina e bebidas suspeitas.

O secretário de Saúde, Diogo Demarchi, reforçou que os canais de comunicação estão abertos para orientar a população e que todas as rotinas de segurança seguem ativas. “Estamos preparados para agir com rapidez e responsabilidade caso surjam ocorrências”, afirmou.

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FONTE: NSC
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