Santa Catarina está mobilizada para enfrentar possíveis casos de intoxicação por metanol, substância associada à adulteração de bebidas alcoólicas. Embora o estado não tenha registros ou suspeitas até o momento, o governo estadual já disponibilizou o antídoto na rede pública de saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida preventiva ocorre em meio ao aumento de notificações em outras regiões do país. Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza 59 casos suspeitos, com uma morte confirmada em São Paulo e sete óbitos em investigação.
O governador Jorginho Mello afirmou que determinou o reforço na fiscalização e a comunicação imediata com toda a rede de saúde para garantir agilidade no atendimento. “Estamos preparados para agir com rapidez e segurança caso surjam ocorrências”, declarou.
A Secretaria de Estado da Saúde orienta que, diante de qualquer suspeita, é fundamental guardar a embalagem da bebida, registrar o local de compra e identificar outras pessoas que tenham consumido o produto. Os municípios catarinenses já receberam nota técnica com diretrizes clínicas e operacionais para lidar com possíveis casos.
Os sintomas iniciais de intoxicação por metanol podem surgir até seis horas após o consumo e incluem dor de cabeça, tontura, sonolência, náuseas, vômitos, alterações visuais e sensação de embriaguez incomum. Em estágios mais avançados, podem ocorrer convulsões, coma, cegueira, falência de órgãos e risco à vida.
O Procon de Santa Catarina realizou reunião com unidades municipais para padronizar a fiscalização em bares, supermercados e distribuidores.
A diretoria do órgão também alerta para sinais que podem indicar adulteração:
Preços muito abaixo do mercado;
Venda em locais informais;
Rótulos mal impressos ou com erros;
Ausência de CNPJ, lote ou validade;
Lacres violados ou garrafas com rebarbas;
Alteração de cor em bebidas transparentes, como vodka e gin.
O metanol é uma substância sem cheiro, cor ou sabor perceptível, o que dificulta sua identificação sem análise laboratorial. Por isso, não é recomendável realizar testes caseiros.
Para fornecedores, o governo reforça a importância de adquirir bebidas apenas de empresas formalizadas, com documentação fiscal válida e conferência rigorosa de lotes e rótulos. Práticas como recondicionamento ou transvase de bebidas são proibidas e aumentam o risco de fraude.
Santa Catarina segue sem casos confirmados, mas mantém atenção máxima para garantir a segurança da população.
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