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O que você pensa sobre os gastos com publicidade oficial às vésperas de uma eleição?

Levantamento mostra qual governo investe mais em comunicação institucional; regras eleitorais impõem restrições a partir de junho de 2026

Don Carlos Leal
05/10/2025 16h36 - Atualizado há 7 horas
O que você pensa sobre os gastos com publicidade oficial às vésperas de uma eleição?
Gastos com publicidade oficial aumentam às vésperas das eleições. - Imagem: Gerada por IA / Divulgação

Com menos de um ano para as eleições presidenciais de 2026, os investimentos em publicidade institucional do governo federal voltaram ao centro do debate público. Dados recentes mostram que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliou significativamente os gastos com comunicação em relação ao governo anterior. Segundo levantamento do Poder360, Lula gastou em média R$ 2 bilhões por ano com publicidade estatal, enquanto Jair Bolsonaro investiu cerca de R$ 1,8 bilhão por ano durante seu mandato. Em dois anos, a atual gestão já desembolsou R$ 4,1 bilhões, o que representa 58% de todo o montante gasto por Bolsonaro em quatro anos. A ampliação dos contratos de mídia envolve 21 órgãos federais, com destaque para Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e a Secretaria de Comunicação Social (Secom). A justificativa oficial é dar visibilidade às políticas públicas e garantir transparência sobre ações governamentais. Durante a campanha de 2022, Bolsonaro também intensificou os gastos com publicidade digital. Na reta final do segundo turno, sua equipe chegou a triplicar os investimentos em anúncios no Google, superando a campanha de Lula em média diária de impulsionamentos. Com a aproximação do calendário eleitoral, as regras para esse tipo de investimento se tornam mais rígidas. De acordo com a legislação vigente, a partir de junho de 2026 — três meses antes do pleito — é proibida a veiculação de publicidade institucional que possa configurar promoção pessoal de autoridades ou influenciar o eleitorado. A exceção são campanhas de utilidade pública, como saúde e segurança. A fiscalização é feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que podem aplicar sanções em caso de descumprimento. Além disso, as plataformas digitais também mantêm políticas próprias para limitar conteúdos que violem normas eleitorais. A discussão sobre o uso de verba pública para comunicação institucional em períodos pré-eleitorais segue como tema sensível e recorrente. Enquanto governos defendem o direito de informar a população, críticos apontam riscos de uso político da máquina pública.

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FONTE: DRC
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