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Malafaia diz não temer prisão e chama Moraes de “ditador” após operação da PF

Pastor afirma que não há crime contra ele e promete continuar criticando ministro do STF; Moraes autorizou medidas cautelares no inquérito que apura tentativa de obstrução judicial

Jussara Soares / Don Carlos Leal
22/08/2025 17h49 - Atualizado há 12 horas
Malafaia diz não temer prisão e chama Moraes de “ditador” após operação da PF
Malafaia pede a Moraes devolução do passaporte: “Não sou fujão”. - Foto: Reprodução / Instagram

Rio de Janeiro (RJ) — Um dia após ser alvo de operação da Polícia Federal, o pastor Silas Malafaia afirmou que não teme ser preso e que continuará denunciando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita na quinta-feira (21), após o religioso retornar de viagem a Portugal e ser abordado por agentes federais no Aeroporto do Galeão.

Malafaia foi conduzido às dependências da PF no local, onde prestou depoimento. Durante a ação, seu celular foi apreendido e ele passou a estar proibido de deixar o país ou manter contato com outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Críticas e reação pública
Em entrevista à CNN Brasil, Malafaia classificou como “covardia” a apreensão de seu passaporte. “Como é que eu posso ter um passaporte apreendido sob perigo de fuga se eu volto para cá? Acha que eu vou fugir? Isso é coisa de ditadores”, afirmou. O pastor também declarou que não há qualquer crime que justifique as medidas contra ele e que seguirá denunciando o que considera abusos por parte do ministro.

“Esse é o princípio do fim desse ditador, pelas vias legais ou pela justiça divina. Pode anotar o que eu estou falando”, disse Malafaia, que também usou suas redes sociais e cultos religiosos para reforçar as críticas.

Investigação e medidas cautelares
A operação foi autorizada por Moraes no âmbito do inquérito que investiga tentativa de obstrução do julgamento de Bolsonaro, acusado de envolvimento em tentativa de golpe de Estado em 2022. Segundo a decisão, Malafaia teria atuado em conjunto com Bolsonaro e Eduardo para divulgar “narrativas inverídicas” e coordenar ações destinadas a coagir ministros do STF.

A investigação inclui trocas de mensagens entre Malafaia e Bolsonaro, nas quais o pastor sugere condicionar negociações diplomáticas à anistia de envolvidos nos atos golpistas. Ele também teria orientado o ex-presidente a intensificar ameaças contra membros da Corte.

Próximos desdobramentos
Malafaia segue sendo investigado, mas não foi formalmente indiciado até o momento. A defesa do pastor afirma que ele exerce sua liberdade de expressão e que não há elementos que justifiquem as medidas impostas. O caso continua sob análise do STF e da Polícia Federal.

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FONTE: CNN
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