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PF indicia Jair e Eduardo Bolsonaro por coação; pastor Silas Malafaia é alvo de buscas

Relatório entregue ao STF aponta tentativa de obstrução de Justiça e articulações internacionais

Vladimir Netto, Márcio Falcão, Marcelo Parreira / Reynaldo Turollo Jr / Fernanda Vivas / Vinícius Cassela / Don Carlos Leal
20/08/2025 19h30 - Atualizado há 1 dia
PF indicia Jair e Eduardo Bolsonaro por coação; pastor Silas Malafaia é alvo de buscas
Pastor Silas Malafaia discursa durante ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, na região centro-sul da cidade de SP. - Foto: Gabriel Silva / Estadão Conteúdo / Reprodução

Brasília (DF) — A Polícia Federal indiciou na quarta-feira (20) o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação no curso da ação penal que investiga tentativa de golpe de Estado. A decisão consta de relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) e inclui medidas contra o pastor Silas Malafaia, como busca e apreensão de celular e retenção de passaporte.

Principais pontos da investigação:
Violação de medida cautelar: Bolsonaro teria usado um novo celular para disseminar vídeos nas redes sociais, em afronta às restrições impostas pela Justiça;

Mensagens de Malafaia: Menos de uma hora após a ativação do aparelho, o pastor enviou instruções para que Bolsonaro disparasse dois vídeos com tom de mobilização política;

Atuação internacional de Eduardo: O deputado publicou conteúdos em inglês com o objetivo de influenciar o público externo e pressionar autoridades brasileiras;

Busca pessoal contra Malafaia: O pastor foi abordado no Aeroporto do Galeão, no Rio, após retornar de Lisboa, e conduzido para prestar depoimento;

Áudios recuperados: Conversas apagadas entre Bolsonaro, Malafaia e Eduardo foram restauradas e indicam articulações para intimidar autoridades e interferir nas investigações;

Discussão sobre asilo: A PF identificou mensagens em que Bolsonaro cogita pedir asilo político ao presidente argentino Javier Milei.

Contexto
O inquérito foi aberto em maio, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após Eduardo Bolsonaro buscar apoio junto ao governo dos Estados Unidos para pressionar ministros do STF. Jair Bolsonaro já cumpre prisão domiciliar por descumprimento de ordens judiciais. Em julho, o ministro Alexandre de Moraes prorrogou a investigação por mais 60 dias, destacando a necessidade de novas diligências.

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FONTE: G1
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