Washington (D.C.) - O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, anunciou na terça-feira (19) uma escalada significativa contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que o país está preparado para usar “toda a força” contra o presidente venezuelano, acusado formalmente de narcoterrorismo desde 2020.
A declaração foi acompanhada pelo deslocamento de três destróieres norte-americanos — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — para o sul do Caribe, próximo à costa venezuelana. Segundo as agências Reuters e Associated Press, mais de 4.000 militares serão posicionados na região, com o objetivo declarado de combater cartéis de tráfico de drogas, considerados ameaças à segurança nacional dos EUA.
Resposta venezuelana e tensão regional
O governo de Caracas reagiu com veemência, classificando as ações dos EUA como “ameaças” que colocam em risco a paz e a estabilidade da América Latina. Em discurso, Maduro afirmou que a Venezuela “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras”, referindo-se à movimentação militar como uma “ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”.
Recompensa recorde por informações sobre Maduro
Em paralelo à ofensiva militar, os EUA elevaram para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro — valor superior ao oferecido por Osama Bin Laden após os atentados de 11 de setembro. A procuradora-geral Pam Bondi classificou Maduro como “um dos maiores narcotraficantes do mundo”.
Desde março de 2020, Maduro é acusado de conspiração com narcoterrorismo, tráfico de drogas e uso de armas em apoio a crimes relacionados ao tráfico. Ele também é apontado como líder do Cartel de los Soles, recentemente designado como organização terrorista internacional pelos EUA.
Bens apreendidos e cocaína interceptada
O governo americano afirma ter apreendido mais de US$ 700 milhões em bens ligados a Maduro, incluindo jatos particulares e veículos. Além disso, foram interceptadas 30 toneladas de cocaína relacionadas ao presidente e seus aliados — sendo quase 7 toneladas diretamente atribuídas a Maduro.
Implicações diplomáticas e resistência internacional
Apesar da pressão, Maduro mantém o controle do governo venezuelano e reforça alianças estratégicas com países como Rússia, China e Irã. A recompensa, embora simbólica, não equivale a um pedido internacional de prisão e é vista por analistas como uma medida política para aumentar o isolamento do regime.
Contexto histórico
A nova recompensa supera a oferecida por Bin Laden (US$ 25 milhões) e se iguala à quantia paga em 2003 por informações sobre os filhos de Saddam Hussein. A ofensiva marca um dos momentos mais tensos nas relações entre Washington e Caracas desde o início das acusações formais contra Maduro.
#BomDiaRioDosCedros #DiárioDeRioDosCedros #RioDosCedros #DonCarlosLeal #NotíciasRioDosCedros #TurismoRioDosCedros #CulturaRioDosCedros #TrumpVaiComTudoPraCimaDeMaduro