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Haddad confirma negociação de acordo bilateral com EUA, apesar de críticas de Trump

Ministro da Fazenda rebate fala do presidente norte-americano e diz que Brasil não pode abrir mão de parcerias econômicas globais

Marina Verenicz / Don Carlos Leal
08/07/2025 14h38 - Atualizado há 20 horas
Haddad confirma negociação de acordo bilateral com EUA, apesar de críticas de Trump
Imagem criada por inteligência artificial de Fernando Haddad (esquerda) e Donald Trump (direita) - Imagem: Aurora / Grok / Reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira (8) que uma equipe do governo brasileiro está em negociações com os Estados Unidos para firmar um acordo bilateral. A declaração ocorre dias após o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçar impor uma tarifa adicional de 10% a países alinhados com o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Tem uma equipe do presidente Lula sentada à mesa com o governo americano tratando do nosso acordo bilateral. Então, nós estamos focados no trabalho técnico que está sendo feito por eles”, disse Haddad a jornalistas na chegada ao Ministério da Fazenda.

Trump havia classificado as iniciativas do Brics como “políticas antiamericanas” e prometeu retaliar economicamente os países membros. A fala gerou reações imediatas dentro do governo brasileiro.

Diálogo multilateral
Haddad frisou que o Brasil tem relações comerciais e diplomáticas com todos os blocos econômicos e regiões do mundo. “Estamos fechando um acordo com a União Europeia, com países do Oriente Médio, com membros e não membros do Brics. O Brasil tem relações com o mundo inteiro. Nós não podemos, pela escala da economia brasileira, prescindir dessas parcerias”, afirmou.

O ministro criticou abordagens protecionistas e disse que favorecer um grupo econômico em detrimento de outros acaba prejudicando o comércio global.

As declarações de Trump também foram comentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que subiu o tom: “Não acho uma coisa muito responsável e séria um presidente dos Estados Unidos ficar ameaçando o mundo pela internet. O mundo mudou, não queremos imperador”, disse.

Já o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) adotou uma postura mais diplomática. “Os EUA só têm a ganhar com o Brasil. Nós somos um parceiro muito importante. Defendemos o diálogo e o fortalecimento do comércio recíproco”, afirmou.

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FONTE: INFOMONEY
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