O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi preso em Brasília nesta sexta-feira (13), segundo a TV Globo apurou com investigadores. Mais cedo, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado também foi preso por relação com a mesma investigação, como revelou o blog da Andréia Sadi.
Para a PGR e para a PF, há indícios de que o ex-ministro do Turismo tentou emitir um passaporte português para que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixasse o Brasil.
Cid, Bolsonaro e outros 29 são réus por uma tentativa de golpe de Estado que, segundo a PGR, tinha o objetivo de manter o ex-presidente no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
Conforme a Polícia Federal, Gilson Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife (PE), em maio de 2025, a fim de obter a emissão de um passaporte português para Cid, o que teria a finalidade de viabilizar a saída de Cid do território nacional.
A Polícia Federal diz ainda que encontrou no celular de Cid arquivos que mostram que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro tentou, em janeiro de 2023, a obtenção da cidadania portuguesa.
Segundo reportagens recentes, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, teria mentido ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante seu interrogatório. A revista Veja obteve mensagens que indicam que Cid utilizou um perfil no Instagram para discutir bastidores do inquérito e apresentar versões diferentes daquelas fornecidas oficialmente à Polícia Federal (PF).
Durante o depoimento, Cid negou ter usado redes sociais no período em que estava sob medidas restritivas, mas prints publicados pela Veja mostram que ele teria utilizado o perfil @gabrielar702 para se comunicar com aliados bolsonaristas. Essa revelação pode comprometer seu acordo de delação premiada, que exige que ele fale a verdade e mantenha sigilo sobre suas declarações. Caso o acordo seja anulado, Cid pode perder os benefícios concedidos e enfrentar penas mais severas.
A defesa de Cid contestou as mensagens atribuídas a ele, alegando que as capturas de tela divulgadas pela Veja seriam uma montagem. No entanto, se for comprovado que ele mentiu ao STF, isso pode ter implicações legais significativas.
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