Um vídeo da influenciadora Jenifer Milbratz Stainzack, de Pomerode, no Vale do Itajaí, sobre como “fazer um bebê alemão” gerou diversos comentários nos últimos dias. Segundo a pomerodense, ela sofreu ataques nas redes sociais e foi acusada racismo. No vídeo, Jenifer brinca sobre “como fazer um bebê alemão”. Alguns seguidores não gostaram da brincadeira e a acusaram de racismo, na segunda-feira (3).
Um vídeo da influenciadora Jenifer Milbratz Stainzack, de Pomerode, no Vale do Itajaí, sobre como “fazer um bebê alemão” gerou diversos comentários nos últimos dias. Segundo a pomerodense, ela sofreu ataques nas redes sociais e foi acusada racismo. No vídeo, Jenifer brinca sobre “como fazer um bebê alemão”. Alguns seguidores não gostaram da brincadeira e a acusaram de racismo, na segunda-feira (3).
Na terça-feira (4), a influenciadora de Pomerode publicou um vídeo em seu perfil e comentou sobre o vídeo que, segundo ela, era para ser algo fofo, mas se gerou diversos comentários negativos. “Eu gravei um vídeo sobre como fazer um bebê alemão, porque aqui no Sul, nós temos o costume de chamar as pessoas brancas, loiras e de olhos azuis, de alemão, indiferente da etnia”, contou.
“Virou uma chuva de discurso de ódio (…) por que eu não posso ter orgulho da minha cor? É a cor dos meus ancestrais, que lutaram tanto para construir essa região tão próspera como é o Vale Europeu”, completa. “Se a gente quer apoiar a diversidade cultural, temos que apoiá-la como um todo”, declarou.
A influenciadora de Pomerode publicou um vídeo se posicionando sobre o assunto – Vídeo: https://youtu.be/s_70wUZ8Fu4?si=d_034ax_j_bS_qfl
Jenifer comentou que não abriu nenhum B.O (Boletim de Ocorrência) e não pensa em processar ninguém no momento. “No momento, estamos focados em entender e lidar com toda a repercussão. Por mais cruéis e insensíveis que sejam alguns comentários, não cogitamos processar ninguém agora, pois sabemos que isso sobrecarrega o sistema jurídico”, contou.
“Acreditamos na justiça divina, Deus conhece a verdade do nosso coração, e cada um colherá o que plantou. Estamos em paz com o nosso posicionamento”, completa.
Mesmo com os comentários que acusam a influenciadora de Pomerode, muitas pessoas a defenderam. “O Brasil não é raça e sim uma mistura de tudo que aqui veio”, comentou um seguidor. “Aqui no sul é comum sim chamar de alemão, batata, polonês e assim vai”, comentou outra.
Uma das pessoas que saiu em defesa da influenciadora de Pomerode foi o deputado federal Gilson Marques (NOVO). “Ela brincou com seu filho como ‘bebê alemão’, uma forma carinhosa da cultura local chamar os pequenos descendentes europeus. Por que isso incomoda a ponto de atacar a sua família?”, publicou.
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