23/11/2024 às 11h27min - Atualizada em 25/11/2024 às 00h03min
Qual proposta mais ambiciosa para o Brasil defender na COP 30?
O mundo precisa de ações para mitigar as mudanças climáticas e demonstrar o compromisso com a sustentabilidade e a proteção ambiental
Nicole Wey Gasparini / Don CarlosLeal
UM SÓ PLANETA / GLOBO
As biosferas compostas por estruturas geodésicas das biofábricas da Amazônia 4.0 foram inspiradas na ideia de “futurismo ancestral”. — Foto: Atelier do Marko Brajovic/ Divulgação A COP 29 terminou recentemente, e houve várias decisões importantes. Entre as propostas mais interessantes para a questão climática mundial, destacam-se os novos compromissos que foram feitos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com foco especial em setores como energia e transporte; o aumento significativo no financiamento para projetos de energia renovável e adaptação às mudanças climáticas em países em desenvolvimento e também iniciativas para combater o desmatamento da Amazônia e outras florestas tropicais, incluindo financiamento e tecnologias de monitoramento. Os ambientalistas não ficaram totalmente satisfeitos com as resoluções da COP 29. Embora tenha havido avanços significativos, como o aumento do financiamento para projetos de energia renovável e adaptação às mudanças climáticas, muitos ambientalistas consideraram as metas propostas pelo Brasil, como a redução de emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, como insuficientes. Eles esperavam compromissos mais ambiciosos e concretos, especialmente em relação à estabilização do aquecimento global em 1,5°C. A falta de transparência e a ausência de metas mais ousadas foram pontos de crítica. Há grandes expectativas para a COP 30, que será realizada na Amazônia brasileira em 2025. Uma das propostas mais ambiciosas que o Brasil pode defender na COP 30 é a "Amazônia 4.0". Esta proposta visa transformar a Amazônia em um modelo de desenvolvimento sustentável, combinando tecnologia, inovação e conservação ambiental. O objetivo é promover a economia verde, reduzir as emissões de carbono e proteger a biodiversidade da região. A ideia é utilizar tecnologias avançadas, como inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT), para monitorar e gerenciar os recursos naturais da Amazônia de forma mais eficiente. Além disso, a proposta inclui a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas. Essa abordagem não só ajudaria a combater as mudanças climáticas, mas também promoveria o desenvolvimento econômico e social da região, garantindo que as futuras gerações possam usufruir de um ambiente saudável e próspero.
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